Penna esteve presente no evento
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PV MULHER -CUIABÁ/MATO GROSSO
sexta-feira, 26 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Penna esteve presente no Encontro das Secretárias Estaduais do PV Mulher
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Marina e a hora de ser sonhático
Estrela do primeiro turno das últimas eleições presidenciais no Brasil, Marina Silva resolveu ficar neutra no segundo turno daquelas eleições e, depois, tombou diante do caciquismo do PV. Foi escanteada pela máquina partidária e aí resolveu sair do PV. Aparentemente, deu um passo atrás para dar dois à frente sem seguida. Ou não? É uma incógnita.
Outro dia, apoiadores de Marina reuniram-se em um espaço cultural da Vila Madalena, em São Paulo, em evento chamado de “Terça-Feira Sonhática”. O encontro foi organizado pela internet e foi divulgado pela ex-senadora no Twitter. Seu objetivo era discutir uma nova forma de fazer política. Um público eclético que criticou o caciquismo dos partidos políticos. E que planeja lançar um movimento entre agosto e setembro, deixando para 2012 a eventual criação de um novo partido.
Lá atrás, tanto aqui como na Alemanha, o PV foi resultante de um movimento. O Movimento Verde. Mas aqui o PV tornou-se uma máquina partidária oligárquica, como vários outros partidos brasileiros. Agora, Marina Silva aparentemente pretende criar um novo movimento e, depois, um novo partido. Suscita, assim, uma série de indagações.
Muitas dúvidas. Sem partido e sem estrutura, terá Marina Silva estofo para articular um Movimento Sócio-Político de âmbito nacional pelo desenvolvimento sustentável , pelas mudanças climáticas e pela “sonhática” da nova sociedade do novo milênio? Terá recursos para divulgar idéias,construir programas,articular movimentos,desencadear ações nas instituições e na sociedade? Saberá utilizar as ferramentas da internet e do ciberespaço para articular comunidades virtuais?Que alianças vai fazer?
Estas e outras indagações são muito relevantes na presente quadra da vida política brasileira.É importante saber para aonde vai Marina Silva. Depositária de sonhos e esperanças em 2010, ela abriu uma fresta para uma Terceira Via na política brasileira. Tudo isto vai fenecer? Esta fresta se fechará? A Terceira Via vai desembocar no PSD?São muitas as indagações.
Não se sabe bem se a Terceira Via da política brasileira tem ou teria mesmo o “tamanho” dos 20 milhões de votos de Marina Silva no primeiro turno das eleições presidenciais de 2010. Mas que ela – a Terceira Via – tem forte atração político-eleitoral, lá isto tem. O PSD vai ocupar uma parte deste espaço político? Trata-se,como se sabe, de uma espaço que tem, no eleitorado, a eclética presença tanto de setores da “antiga” classe média brasileira, quanto de setores das “novas” (assim chamadas) classes médias.
Da mesma forma, não se sabe bem se, no caso do Espírito Santo, esta Terceira Via tem ou teria o “tamanho” dos 506 mil votos (26.3% dos votos válidos) que Marina Silva teve no estado. Mas que esta Terceira Via também tem forte atração político-eleitoral no Espírito Santo, lá isto também tem. Para aonde vão estes votos potenciais em 2012 e, principalmente, em 2014?
Por enquanto, voltando à Marina Silva, resta aguardar os seus próximos movimentos para saber se a sua liderança política vai mesmo fenecer ou se ela saberá ressurgir a partir do ciberespaço. Aliás,(muito) poucos políticos brasileiros estão sabendo lidar com a importância do ciberespaço...
terça-feira, 19 de julho de 2011
Marina Silva promove terça-feira sonhática em São Paulo
A ex-senadora e ex-candidata a presidente Marina Silva anunciou pelo Twitter que vai promover nesta terça-feira um encontro com lideranças políticas, cujo objetivo será o debate sobre "uma nova forma de fazer política.
O evento, que ocorrerá em São Paulo, é entitulado "Terça-feira sonhática", em alusão a uma frase que a ex-senadora mencionou durante sua despedida do PV. "Não é hora de ser programática, é hora de ser ′sonhática`", disse ela na época.
O encontro é promovido por lideranças do PV paulista, como o ex-presidente do partido em São Paulo, Maurício Brusadin, e deve traçar diretrizes para o movimento político que Marina Silva pretende encabeçar. A ideia é que, no futuro, ele dê origem a um partido político.
Do Estado de Minas
terça-feira, 12 de julho de 2011
“Não vou fazer as coisas pensando em ser candidata”, afirma Marina Silva
Em entrevista, ex-senadora fala sobre a saída do PV e sobre próximos passos
A ex-senadora Marina Silva, que deixou o PV recentemente, afirmou em entrevista que ainda não sabe se formará um novo partido e nem se disputará as próximas eleições.
- Eu não vou ficar na cadeira cativa de candidata à Presidência da República. Quero contribuir para que a questão da sustentabilidade ambiental, econômica, social e política seja relevante. Se for relevante, o candidato surgirá para essa proposta e eu quero estar junto. Se vai ser eu, sinceramente não sei.
Marina diz que não vai “fazer as coisas pensando em ser candidata, senão não teria saído do PV agora”. Nas últimas eleições, ela teve 20 milhões de votos para a Presidência da República e levou a disputa para o segundo turno.
Na última semana, ao lado de aliados e simpatizantes, Marina anunciou ainda o pré-lançamento de um novo "movimento político" pelo "verde e pela cidadania", que deve contar com integrantes de quase todos os Estados brasileiros.
Em entrevista ao Jornal da Record News, a ex-senadora discutiu a importância dos partidos na nova política. Segundo ela, há um descolamento entre o que quer a sociedade e como agem os partidos e seus representantes. Ela criticou a reforma política como está sendo discutida agora.
- A gente tem que pensar o sistema político como um todo. A reforma política não pode estar separada de uma profunda avaliação do que está acontecendo na política no mundo e no Brasil. A política está sendo transformada pelos meios modernos de comunicação.domingo, 10 de julho de 2011
Marina Silva busca fórmula para não submergir
Depois de sair candidata à presidência pelo Partido Verde, Marina Silva deixou o partido na quinta-feira. Agora, pela primeira vez em 30 anos está sem partido e reconhece que deve perder visibilidade.
O problema preocupa aliados da ex-presidenciável, que planeja fundar uma sigla para concorrer novamente ao Planalto em 2014.
"Temos que abaixar a ansiedade com essa coisa de ser visto. Não vou ficar com uma melancia no pescoço, fazendo cambalhota para ser vista", disse Marina à Folha.
Ela deixou claro que continuará a militar na área ambiental em Brasília, mesmo após romper com o PV.
"Vou entrar nas causas que são importantes e justas, mesmo que sejam causas perdidas", disse, citando a luta contra as mudanças no Código Florestal. "Estou nessa agenda há muito tempo e jamais deixaria de estar por não ter a certeza do sucesso."
Sem gabinete, Marina quer usar órgãos ainda incipientes, como o IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade) e o fórum de ex-ministros do Meio Ambiente, para dar respaldo institucional às suas aparições públicas.
O Instituto Marina Silva, que segundo ela será dedicado a ações de educação ambiental, ainda não tem sequer uma sede própria.
"É algo pequeno, como uma tenda. As pessoas não conseguem entender isso. Depois de ter 20 milhões de votos, acham que você deve ir para uma torre, um palácio. Eu estou indo para uma tenda, uma coisa modesta."
Messianismo
Após criticar todos os partidos no ato que marcou sua saída do PV, anteontem, Marina demonstrou incômodo com as críticas contra uma suposta tendência messiânica --que ela descreve como um "rótulo" a evitar.
Mas afirmou ter dificuldade em "administrar o carisma" com os seguidores.
"A coisa mais difícil que tem é administrar o carisma. Porque as lideranças carismáticas podem pensar que podem tudo. E isso é uma ilusão, não podem. A melhor forma é saber que o carisma não deve ser usado de qualquer forma", disse. "As lideranças carismáticas, messiânicas, talvez tenham cumprido um papel na História."
Em outro momento da entrevista, Marina, que foi a única presidenciável evangélica em 2010, citou lição de Jesus Cristo sobre o tema.
"Jesus nunca se deixou aprisionar pelas armadilhas nem do seu carisma nem do seu poder", afirmou.
A ex-senadora sugeriu que seu "sofrimento" por abandonar o PV foi menor do que o da saída do PT, em 2009. "Seria hipocrisia dizer que foi maior agora. São sofrimentos diferentes", disse.
Ao ser questionada sobre os novos capítulos do processo do mensalão, ela ficou com os olhos marejados e disse estar "triste" com o pedido de prisão para ex-colegas de sigla como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil).
Com informações da Folha
Fonte:Correio do Estado
terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Marina: saída de Palocci pode agravar diálogo político
A ex-senadora Marina Silva avaliou hoje que o governo da presidente Dilma Rousseff carece de mais diálogo com o Congresso Nacional e que, com a saída de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil, o problema poderá se agravar. Em seminário sobre sustentabilidade, realizado hoje em São Paulo, Marina comparou a demissão de Palocci com a saída do então ministro José Dirceu do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós não tivemos um problema na liderança política porque o Lula é a liderança política. Neste caso, a presidente Dilma tem um perfil gerencial e a nova chefe da Casa Civil (Gleisi Hoffmann), também. Portanto, deve haver uma conexão urgente com a dimensão política", analisou a candidata derrotada do PV à Presidência da República em 2010.
Marina acredita que a saída de Palocci foi necessária em virtude do desdobramento da crise política deflagrada pelas denúncias de rápido enriquecimento do ex-ministro. Para ela, Palocci demorou a dar explicações. "Explicação pública é fundamental e isso (demora em se explicar) deu um prejuízo político, sim, para o governo", afirmou Marina, que espera investigações sobre a evolução patrimonial de Palocci mesmo após a saída dele do governo.
A ex-senadora revelou ainda que, no início da crise política, ela já avaliava que Dilma precisaria encontrar a sua própria Dilma. "Eu disse para alguns amigos que a presidente Dilma precisava encontrar a Dilma dela." Questionada se Gleisi pode ser essa pessoa, Marina desconversou. "É uma pergunta para você deixar no ar", respondeu a ex-presidenciável após alguns segundos pensando na resposta.
De acordo com Marina, Dilma precisa entrar na articulação política com o Congresso e ninguém pode fazer isso por ela, nem mesmo seu vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP). "Não se pode substituir o papel da presidente", justificou. A ex-senadora ressaltou que o diálogo com o Parlamento é importante para governabilidade. "A política é fundamental na mediação de conflitos e na busca de soluções."
Temer
Marina recomendou a Temer que, neste momento de crise, se inspire no ex-vice-presidente da República José Alencar, morto no fim de março. "Sem uma pessoa no governo como nosso vice José Alencar, que foi muito importante nos momentos de crise que o presidente Lula atravessou, fica difícil. Ele foi um ponto de equilíbrio. Espero que haja responsabilidade política para que o Brasil não tenha qualquer tipo de retrocesso."
Além de citar Alencar, Marina mencionou o ex-vice-presidente Marco Maciel como exemplo de alguém que cumpriu seu papel de vice. "Não vou ficar aqui dizendo a altura ou a profundidade das pessoas. Nosso saudoso vice-presidente (Alencar) deve ser a inspiração para qualquer vice. Estou dizendo que ele (Temer) pode se inspirar em José Alencar."
Fonte:R7 Notícias
Marina Silva diz que situação de Palocci era "insustentável"
A presidente assumiu na época a mesma pasta em uma situação semelhante e cumpriu um papel junto ao presidente Lula.
A ex-senadora, que concorreu à Presidência da República no ano passado pelo PV, foi ministra do Meio Ambiente de Lula. Em sua passagem pelo governo, conviveu com Palocci, que foi ministro da Fazenda, e com Dilma, que antes de chefiar a Casa Civil era ministra de Minas e Energia.
A verde cobrou a continuidade das investigações sobre o ex-ministro mesmo após sua saída do governo.
- A demissão do ministro não deve ser para encerrar o assunto, e, sim para que seja tratado da forma mais adequada possível pelos órgãos de controle e pela sociedade.
A polêmica envolvendo Palocci teve início quando o jornal Folha de S.Paulo informou, em reportagem do dia 15 de maio, que seu patrimônio pessoal cresceu 20 vezes entre 2006 e 2010, quando ele foi deputado federal e prestou serviços de consultoria por meio de sua empresa, a Projeto.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Assassinato tem repercussão nacional
Várias entidades, líderes políticos e ambientais e até a mídia nacional emitiram notas sobre o assassinato de José Claudio e Maria do Espírito Santo, líderes extrativistas, ocorrido na manhã de ontem, em Nova Ipixuna. Entre eles, a presidente Dilma Rousseff, que ficou sabendo do caso em reunião com ex--ministros do Meio Ambiente, mostrou-se surpresa com a notícia e determinou que a Polícia Federal investigue o assassinato.
A ex-ministra Marina Silva relacionou o assassinato do casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo ao caso da missionária Dorothy Stang, ocorrido há seis anos, em Anapu, pelos traços de covardia e por envolver denúncias ambientais.
Com o título “Assassinato e barbárie na floresta” o site Carta Capital noticiou que o casal representava “o elo mais frágil da cadeia de pressão pelo carvão de mata nativa, de madeireiras e de grilagem de terras para a pecuária. Denunciavam, há meses, que estavam sendo ameaçados. A pressão viria pela parte de madeireiros da região, em busca das castanheiras e outras árvores nobres, e por carvoeiros”.
Em nota, a Rede Faor - Fórum da Amazônia Oriental - manifestou indignação com o assassinato, lembrando que o casal estava marcado para morrer desde que começou a denunciar o desmatamento e a extração ilegal de madeira na região. “Mais uma vez tombam aqueles e aquelas que insistem em defender a floresta. O Faor exige publicamente que as autoridades competentes, investiguem este crime com seriedade e prendam os criminosos (mandantes e executores) para que este não seja mais um crime a fazer parte da imensa lista de impunidade que assola o nosso estado”.
O blog “Radar on-line”, no site da Veja, também publicou notícia, lembrando a participação de José Cláudio, em novembro, no TEDX Amazônia, fórum internacional que discutiu como tema a qualidade de vida no planeta, onde o extrativista escancarou as ameaças que sofria. “Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito. Por isso, eu vivo com a bala na cabeça a qualquer hora. Porque eu vou para cima, eu denuncio os madeireiros, os carvoeiros e, por isso, eles acham que eu não posso existir. A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico Mendes, querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a irmão Dorothy, querem fazer comigo. Eu posso estar hoje aqui conversando com vocês, daqui a um mês vocês podem saber a notícia que eu desapareci”.
José Cláudio e Maria do Espírito Santo eram líderes locais do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, e o diretor da Regional Belém do CNS, Atanagildo Matos, destaca a morte do casal como uma perda irreparável. “Eles nos deixam uma lição, que é o ideal dos extrativistas da Amazônia: permitir que o ‘povo da floresta’ possa viver com qualidade, de forma sustentável com o meio ambiente”, falou Matos em nota enviada pelo conselho, garantindo que Ministério Público Federal, Polícia Federal e outras instituições já tinham sido acionadas para não deixar o episódio impune.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Marabá), Adebral Lima Favacho Junior, esteve em Nova Ipixuna, junto com diversas outras entidades e movimentos sociais que se deslocaram para o município a fim de acompanhar de perto o ocorrido. Por telefone, Adebral destacou que a comissão tem o papel de garantir às pessoas e entidades o direito de atuarem no sentido de reivindicar melhorias nas mais diversas áreas.
“No caso de José Cláudio e Maria do Espírito Santo era público que eles vinham sendo ameaçados e esse conflito no campo vem de muito tempo. As pessoas ligadas aos movimentos sociais constantemente sofrem represálias, ameaças e são de fato assassinadas e os grupos que cometem esses crimes têm a certeza de impunidade. Agora nos cabe cobrar maior empenho para desvendar esse caso, partindo do ponto de que o casal sempre fazia denúncias envolvendo desmatamento”, fala o advogado. (Diário do Pará, sucursal de Nova Ipixuna)
terça-feira, 24 de maio de 2011
Marina Silva pede a Dilma que adie votação do Código Florestal
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e mais um grupo, entre eles o também ex-titular da pasta, Carlos Minc, pediram em carta aberta enviada à presidente Dilma Rousseff que adie a votação do Código Florestal, marcado para hoje (24), às 10h. Eles querem evitar a aprovação de alguns artigos do código que apontam como um retrocesso na legislação ambiental brasileira.
O relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que não há razão para adiar a votação do assunto nem fazer eventuais mudanças na proposta. Segundo Aldo, quaisquer modificações só devem ser discutidas no Senado.
A votação do código foi adiada três vezes.
Fonte: Consulado Social
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Jorge Viana defende marido de ex-senadora Marina Silva
Jorge Viana disse preferir acreditar que as declarações de Aldo Rebelo foram dadas em um momento de dificuldade, já que ele está "assoberbado pela pressão" de diversos interesses em conflito na votação do novo Código Florestal. O senador elogiou o deputado, que discutiu o projeto por todo o Brasil, gerando "um aperfeiçoamento do que atende interesses do país".
domingo, 15 de maio de 2011
NOTA DE DESAGRAVO - MARINA SILVA
Ontem este Plenário foi palco de uma situação aviltante para esta Casa. O Relator do projeto que altera o Código Florestal, o Deputado Aldo Rebelo, fez uma acusação caluniosa e injusta a uma das pessoas de maior respeitabilidade nesse País – a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva. Na verdade, o Deputado foi duplamente injusto. Primeiro, acusou Marina Silva de usar seu twitter para dizer que o Deputado Aldo Rebelo havia fraudado o seu relatório. É uma inverdade. O Deputado foi mal informado. Marina disse que ele havia apresentado seu relatório e que nele havia “pegadinhas”. Em momento algum referiu-se a fraude. E ela tinha toda a razão. Havia pegadinhas, sim. Não apenas uma, mas várias, como troca de palavras para induzir esse Plenário a erro e desaparecimento de artigos inteiros. Porém, o mais grave veio a seguir. O Deputado Aldo Rebelo, em uma demonstração de desequilíbrio e falta de preparo para o exercício de função tão importante, acusou o marido de Marina Silva de “fraudar o contrabando de madeira”. Mais uma inverdade. E pior, nesse caso ele não foi mal informado por assessores ou qualquer outra pessoa. Ele sabe que não é verdade. Quando Marina Silva era Ministra do Meio Ambiente e combatia corajosamente o desmatamento ilegal da Amazônia e os crimes ambientais em todo país, foi alvo de calúnias, denúncias vazias e dossiês apócrifos, por parte daqueles que eram punidos pela ação do estado. O objetivo dessas ações era deter Marina Silva e parar o trabalho de investigação e combate a tais crimes. Na maioria dessas investidas, buscava-se envolver o nome do marido da ex-senadora. Um exemplo disso foi a tentativa de distorcer uma ação exemplar de destinação de centenas de toras de mogno apreendida, que Marina Silva comandou, quando Ministra do Meio Ambiente, logo no início de sua gestão. O Ministério do Meio Ambiente havia feito um convênio com uma entidade da sociedade civil, a FASE, para dar destinação ao mogno apreendido na gestão anterior. Convênio aprovado pelo Ministério Público e chancelado por um Juiz Federal, pois a apreensão estava ajuizada. Com os recursos obtidos com a comercialização da madeira foi criado um Fundo que apoia projetos socioambientais na Amazônia. A comprovação da correta destinação dos recursos está disponível na internet para o escrutínio de todos e conta ainda com o permanente acompanhamento do Ministério Público Federal. E o que o marido da Marina, Fabio Vaz de Lima, tinha com esse caso? Nada, absolutamente nada. Acusaram-no de participar indiretamente desse convênio como Secretário Executivo do GTA – Grupo de Trabalho Amazônico, uma rede de mais de 600 entidades da Amazônia à qual a FASE é ligada. Mas o marido da ex-Ministra, já havia deixado a instituição há quatro anos. Denúncia vazia, covarde, feita por criminosos que queriam vingança contra quem comandava a ação do Estado para impor a Lei. Jornalistas investigativos de renome na mídia nacional foram apurar esses fatos à época e ficou evidente que a acusação era infundada. E o Deputado Aldo Rebelo sabia, pois, quando esses mesmos criminosos tentaram levar essa calúnia à CPI da Biopirataria, todos os fatos foram a ele relatados, como Líder do Governo à época, para evitar que esta Casa fosse usada para a ação de vingança de criminosos. Portanto, Sr. Presidente, a bancada do PV quer deixar registrado esse Ato de Desagravo à ex-Senadora e ex-Ministra Marina Silva, atacada covardemente contra o que ela tem de mais caro – a sua honra. Entendemos que o ataque desferido por Aldo Rebelo contra a honra de Marina Silva e seu esposo atinge também a todo homem e mulher de bem de nosso país, todos que prezam e defendem a ética e a justiça nas relações humanas e, sobretudo, no espaço da política e da atuação do Estado. Portanto, nossa iniciativa não se destina a desagravar apenas essas duas pessoas, mas valores e princípios que devem ser a base de toda nossa organização social. Bancada do PV na Câmara dos Deputados e Partido Verde |