terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marina Silva demonstra otimismo com segundo turno

SÃO PAULO - A dois dias das eleições, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, demonstrou otimismo com a possibilidade de chegar ao segundo turno. Durante entrevista coletiva na capital paulista, ela minimizou as pesquisas de intenção de voto que a colocam em terceiro lugar, ao garantir que vai "conversar programaticamente" com o candidato que não for para o segundo turno.

"Passamos Dilma Rousseff no Distrito Federal, que é um Estado que tem gente de todo lugar do Brasil. Isso sinaliza uma tendência que é muito maior do que a que as pesquisas estão conseguindo alcançar", disse.

Marina, no entanto, afirmou que não assumiria as promessas de campanha do adversário José Serra, de dar 10% de reajuste para aposentados e pensionistas e um salário mínimo de R$ 600. Para ela, o tucano entrou na disputa sem plataforma.

A candidata também não demonstrou preocupação com a perda do apoio do pastor Silas Malafaia, que declarou voto em Serra pelo fato de considerar que Marina tem posições vagas sobre a discussão de temas como aborto, casamento gay e legalização da maconha.

Marina rechaçou as afirmações do pastor, ao declarar que sempre se manifestou contra propostas nesta linha. No entanto, sempre observou que o assunto merecia uma discussão mais ampla com a sociedade e a melhor forma de expressar isso seria através de um plebicito.

Por fim, Marina reclamou das campanhas adversárias que teriam criado "centrais de boatos" para prejudicar umas às outras.

(Fernando Taquari | Valor)


Fonte: O GLOBO

Na campanha de Dilma, ordem para não atacar Marina

Gerson Camarotti


BRASÍLIA - Após a pesquisa Datafolha , a ordem no comando da campanha presidencial governista nesta terça-feira foi a de tentar uma grande mobilização da militância petista até domingo, e, ao mesmo tempo, redobrar os cuidados e a cautela da candidata Dilma Rousseff, para que ela não vá para o confronto com a adversária Marina Silva, do PV. O comando da campanha já havia identificado que Dilma errou ao atacar Marina no debate de domingo à noite na TV Record . Ex-petista, a candidata do PV e seus eleitores serão cortejados num eventual segundo turno entre Dilma e o tucano José Serra.

O fato é que a campanha do PT entrou em estado de alerta. Antes da pesquisa do Datafolha, já havia sinais internos, na campanha, de que o clima antecipado de "já ganhou"poderia provocar uma dispersão dos militantes e aliados. Daí o chamamento à militância.

Embora ainda considerem que é possível vencer no primeiro turno, coordenadores de campanha passaram a dar novas orientações nesta terça-feira. A maior preocupação é evitar erros da candidata, principalmente no debate da TV Globo, nesta quinta-feira.

E, principalmente, não atacar Marina e nem aceitar provocação. Se tiver que responder, que seja de forma civilizada e cautelosa, sem ir para o enfrentamento. No debate da Record, ao ser questionada por Marina sobre a repetição de denúncias envolvendo a Casa Civil, Dilma, de forma ríspida, lembrou à adversária que quando ela era ministra do Meio Ambiente também enfrentou problemas de corrupção em sua pasta.

Outra determinação é explorar mais ainda a imagem do presidente Lula até domingo. Ele terá um papel de protagonista no último programa de Dilma na TV.

domingo, 26 de setembro de 2010

Serra diz não precisar de Marina

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acredita que não depende da ajuda da presidenciável Marina Silva (PV) para chegar ao segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). – Cada candidato merece respeito, faz a sua campanha e procura a vitória. Ninguém fica esperando ajuda de ninguém – afirmou Serra.

Na última pesquisa Datafolha, Marina cresceu no Rio e no DF, reduzindo a frente de Dilma em relação à soma dos concorrentes.

Essa situação favorece Serra, segundo colocado nas pesquisas. Um segundo turno, disse ele, vai permitir que o eleitor possa “saber, conhecer e comparar melhor” os dois candidatos que forem mais votados.

Serra, na sexta-feira, foi a Minas 18 dias após sua última visita – estava insatisfeito por achar que o PSDB-MG se empenha menos do que ele gostaria. Ele teve a companhia do ex-presidente Itamar Franco (PPS), candidato ao Senado.

Itamar só estivera com ele em 30 de julho, em BH, quando formalizou seu apoio justificando que seu candidato a presidente era Aécio Neves, mas que, sendo “homem de partido”, apoiaria Serra.

O evento em Diamantina teve ainda a presença de Aécio, candidato ao Senado, e Antonio Anastasia, que tenta se reeleger governador.

No palanque, Serra ouviu Aécio pedir votos para ele e retribuiu:

– É um homem que um dia também será presidente do Brasil.

E emendou oito segundos depois:

– Claro, me sucedendo será o melhor dos mundos.

Ele estava na terra de Juscelino Kubitschek e se inspirou no ex-presidente para propor projetos e para criticar o presidente Lula.

A primeira vez foi quando disse:

– É um homem que governou o Brasil com competência, generosidade, com tolerância. Nunca tratou adversário como inimigo.

Depois, questionado sobre Lula sempre citar JK, afirmou:

– Eu não vou fazer juízo sobre as devidas ou indevidas citações do Lula. Eu nunca vi o Juscelino na campanha atacando pessoalmente adversários. Esse era um exemplo de conduta boa de um presidente.

Ao visitar o museu de Juscelino na cidade histórica, Serra se sentou na cama que JK dormia quando jovem. O tucano reproduziu pose do ex-presidente em quadro posto sobre o móvel no qual ele aparece sentado na mesma cama, já adulto.
Fonte: Diário Catarinense

sábado, 25 de setembro de 2010

Senador Pedro Simon declara apoio a Marina Silva

Senador do PMDB gaúcho oficializa suporte à presidenciável do PV, embora seu partido faça parte da chapa da petista Dilma Rousseff

Igor Silveira


A rivalidade entre o PT e o PMDB no Rio Grande do Sul é histórica. Na década de 1990, por exemplo, o peemedebista Antônio Britto e o petista Olívio Dutra travaram duelos memoráveis nas eleições estaduais. Na primeira disputa, em 1994, Britto levou a melhor. Quatro anos mais tarde, Dutra derrotou o rival, no segundo turno, por uma diferença de pouco menos de 90 mil votos. E o senador Pedro Simon (PMDB-RS) deu mais uma demonstração, ontem, de que o tempo não foi suficiente para aparar as arestas entre as duas legendas. Durante a visita da candidata à Presidência da República pelo Partido Verde, Marina Silva, ao estado, ele declarou, oficialmente, apoio à presidenciável do PV, adversária de Dilma Rousseff (PT) na corrida ao Palácio do Planalto.

O anúncio a nove dias da ida dos eleitores às urnas causou estranhamento, mesmo levando em conta a antiga rixa entre PMDB e PT no estado — embora as siglas sejam aliadas na esfera nacional. No último dia 7, Simon ressaltou, em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora, que a vitória de Dilma era “melhor para todos”. Além disso, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), é candidato a vice-presidente na chapa da petista. Os peemedebistas são protagonistas em diversas áreas da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

À tarde, na rede de microblogs Twitter, Marina Silva comemorava a parceria com o político gaúcho. “Acabei de almoçar aqui em Porto Alegre com o senador Pedro Simon, que declarou apoio à nossa campanha”, escreveu. Depois, os dois reuniram a imprensa na casa de Simon para uma declaração oficial. “Vejo na Marina uma candidata com todas as condições de representar o que há de melhor na política brasileira. Nós não podemos decidir a eleição no primeiro turno assim: em meio a essa crise, todas essas insinuações, com 10 candidatos, cinco minutos para um, oito para outro. Precisamos ir para o segundo turno, 20 dias de campanha, dez minutos para cada candidato”, ressaltou Simon.

Segundo turno
O senador gaúcho destacou, ainda, que esperava um segundo turno entre o tucano José Serra e Dilma e lembrou que o presidenciável do PSDB não parou de cair nas pesquisas ao longo da campanha. “E há um outro aspecto: a Marina é um fato novo. Se esses indecisos ainda não se manifestaram nem por um, nem por outro, é porque estão numa angústia de como decidir. E para essa angústia, a resposta é a Marina”, disse.

Marina Silva ganhou, também, outro apoio de peso ontem. Dessa vez, a adesão não foi de um representante da classe política, mas do mundo da moda. A top model Gisele Bündchen gravou um vídeo, publicado na página eletrônica do PV, no qual destaca a importância do foco em causas socioambientais, além de destacar a “integridade” da candidata. Em seguida, Marina comemorou no Twitter: “Fiquei muito feliz com a declaração da Gisele. Isso só aumenta a altura e a velocidade da onda verde”.

VIAGENS PELO SUL DO PAÍS
Depois de participar do debate presidencial, na Universidade Católica de Brasília, na noite de quinta-feira, e de se encontrar com Pedro Simon em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no início da tarde de ontem, Marina Silva viajou ao Paraná. À noite, em Curitiba, a candidata do PV tinha uma entrevista coletiva marcada na escadaria do prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, depois, faria uma caminhada pelo centro histórico da capital paranaense. Pela manhã, a presidenciável teve que cancelar compromissos, pois o mau tempo atrapalhou a agenda de campanha. Marina tinha uma visita marcada para Joinville, cidade a 190 quilômetros de Florianópolis (SC), mas o aeroporto local ficou fechado para pousos e decolagens por causa de uma forte chuva e um intenso nevoeiro. Essa foi a segunda vez na campanha que a ida de Marina à cidade foi cancelada. Em agosto, um atraso de compromissos não permitiu visita ao município catarinense. (IS)

Vejo na Marina uma candidata com todas as condições de representar o que há de melhor na política brasileira”
Pedro Simon, senador do PMDB-RS

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PR: Marina conta com o "voto útil" para ir ao segundo turno



Candidata à presidência da República, Marina Silva recebe apoio do senador Pedro Simon
Foto: Roger Pereira/Especial para Terra


Roger Pereira
Direto do Paraná

Após receber o apoio do presidente do PMDB do Rio Grande do Sul, senador Pedro Simon, em Porto Alegre, a candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, disse, na noite desta sexta-feira, em Curitiba, que sua candidatura se transformou num projeto suprapartidário e que espera mais adesões para chegar ao segundo turno.

"As pessoas estão querendo discutir propostas, querem coerência, em nenhum momento fui para o discurso fácil. Quando se faz crítica, querem ver a crítica sendo feita com consistência e não apenas com estratégia eleitoral", disse a candidata, defendendo o segundo turno.

"Dissemos que não ia ser um plebiscito, seria um processo político, que não queríamos um embate, queríamos um debate. E a melhor forma de fazer o debate é aprofundá-lo no segundo turno, com tempo igual, em que cada candidato vai poder expor suas opiniões para se comprometer com o Brasil".

Marina disse que, com seu crescimento nas pesquisas, eleitores simpatizantes de sua candidatura, mas que poderiam votar em outro candidato fazendo o chamado "voto útil", já voltaram a considerar o voto no PV. "Agora as pesquisas começam a mostrar o que eu já sentia na rua há muito tempo. Mas continuo afirmando que o que sinto nas ruas é muito mais forte do que as pesquisas conseguem alcançar. Estamos criando uma verdadeira onda verde, que vai para o segundo turno", disse a candidata, que atribui seu crescimento à postura diferente adotada na campanha, sem enfrentamento. "Debatemos propostas, não fomos para o vale-tudo eleitoral e, agora, o Brasil vê em nós uma candidatura viável no segundo turno, com credibilidade para manter as conquistas, corrigir os erros e avançar para novos desafios", declarou.

O diretório do PV no Paraná preparou um "Marinaço" para esta tarde, no centro de Curitiba. Porém, o atraso de três horas da candidata e a chuva que cai sobre a capital paranaense desde o final da tarde, reduziu a agenda da candidata, que apenas concedeu uma rápida entrevista e cumprimentou apoiadores nas escadarias da Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Marina elogia programas de transferência de renda

RECIFE – A candidata do PV, Marina Silva, defendeu nessa segunda-feira (20) em Recife os programas de transferência de renda, especialmente o Bolsa Família. Segundo ela, um dos méritos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ter proporcionado alternativas, por meio dos programas sociais, para as pessoas que antes não tinham perspectivas de melhoria de qualidade de vida. Marina lembrou que “sentiu na pele” as dificuldades de quem não tem perspectivas por ter sido analfabeta até os 16 anos e trabalhado como doméstica durante parte de sua vida.


“Conheço a realidade do Nordeste de ver e sentir”, disse Marina, lembrando que os pais dela nasceram na região e que acompanha os relatos de dificuldades de quem vive ali. “O que precisa aqui é um investimento sério. Vou manter o Bolsa Família. Quero um programa social que dê oportunidade de manter a qualidade [de vida]”, afirmou.


Marina passou a segunda-feira (20) na capital pernambucana. Durante o dia, ela fez campanha no centro da cidade. A candidata visitou o comércio tradicional de Recife e depois foi ao lançamento do livro sobre a vida dela - Marina, a Vida por uma Causa, da jornalista Marília de Camargo César. À noite, ela participou de um debate promovido pelo Sistema Jornal do Comércio – que reúne duas redes de televisão, oito rádios, um portal na internet e um jornal impresso.


No debate, Marina respondeu a perguntas feitas pelos candidatos do PSDB, José Serra, e do P-SOL, Plínio Sampaio, além de jornalistas. Inicialmente, a proposta era centralizar a discussão em questões do Nordeste. Mas o debate foi ampliado. A candidata do PV defendeu o desenvolvimento sustentável como alternativa para o desenvolvimento econômico do país e a liberdade de imprensa. Também disse apoiar a revitalização do Rio São Francisco.


A candidata do PT, Dilma Rousseff, não participou do debate. O mediador do debate, o jornalista Carlos Nascimento, afirmou que a assessoria da candidata alegou problemas de agenda.
Fonte: DCI

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Em debate, Marina Silva é alvo predileto de Plínio de Arruda



Marina foi chamada de ingênua e transversal pelo candidato socialista Plínio de Arruda Sampaio
Foto: Aldo Carneiro/Futura Press


Marcela Rocha
Ed Ruas
Direto do Recife

Assim como em outros debates, o socialista Plínio de Arruda Sampaio centrou fogo em sua adversária Marina Silva, do PV. "Falou e não disse nada", "transversal", "ela não responde as perguntas", "para ela o mundo é lindo", "ela é a mais conservadora em economia", "ingênua"...

Logo no começo do embate entre a verde e o socialista, Plínio chamou Marina de ingênua. Segundo ele, o Rio São Francisco está "assoreado, não vai poder ter nem a procissão do dia de São Francisco (...) você abandonou Dom Cappio, você manteve o tempo todo uma postura de neutralidade", criticou.

"Você deixou de cumprir o que era querido por todos, para que ele pudesse frear esse projeto, que é nefasto para o povo do Nordeste, para atender a agroindústria única e exclusivamente", completou Plínio. Ante o ataque, Marina respondeu: "você está completamente desinformado. Quando fiz a licença do São Francisco junto com minha equipe, tivemos cuidado para que fosse feita de maneira correta, com respeito ético".

"Marina não foi ao fundo da questão", disse Plínio sobre a resposta da verde sobre saneamento básico. "Para resolver, é preciso R$ 35 bilhões em oito anos...é preciso aumentar os impostos ao capital, se não não haverá dinheiro para resolver esse problema, que não se resolve com boas intenções", acrescentou o socialista. Lideranças da oposição na região estão considerando o debate "uma chatice" e que o candidato Plínio arranca risadas e esquenta a discussão.

Em debate promovido pelo SBT, em Recife (PE), os candidatos à presidência da República discutem uma temática específica colocada pela emissora: o Nordeste. Ausente, a petista Dilma Rousseff foi mencionada apenas por Serra, até então. Aos moldes dos debates nos Estados Unidos, os candidatos puderam responder fora do púlpito.

Fonte: TERRA

domingo, 19 de setembro de 2010

Marina Silva é recebida com música tradicionalista no Acampamento Farroupilha

Candidata visita o Estado neste domingo

Com cerca de duas horas de atraso no horário previsto, a candidata do Partido Verde à Presidência, Marina Silva, chegou ao Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre, neste domingo por volta das 11h, onde foi recebida com música tradicionalista. Para receber a presidenciável, gaiteiros tocaram o hino do Rio Grande do Sul e a música Querência Amada.

A candidata passeou pelos piquetes e falou sobre sua campanha:

— Eu tenho certeza que vou para o segundo turno. O Brasil vai ter uma grande surpresa no dia 3 de outubro.

Marina não quis comentar as denúncias de tráfico que influência na Casa Civil, que causaram a demissão da ministra Erenice Guerra na quinta-feira. A candidata limitou-se a dizer que sua campanha é "positiva".

Vegetariana, Marina percorreu o acampamento sem provar o tradicional churrasco e foi almoçar em um restaurante perto do Brique da Redenção.

À tarde, a presidenciável visita uma "Casa de Marina" em Pelotas.

ZEROHORA.COM

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Candidata do PV, Marina Silva, volta a condenar vale-tudo

Néia Rosseti, da agência A Tarde

VITÓRIA DA CONQUISTA (BA) - Ao declarar que sua intenção é discutir o Brasil a partir de debates sobre o que realmente interessa aos brasileiros, a candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva, minimizou os impactos da crise no governo federal por causa das denúncias de tráfico de influência na Casa Civil , que culminaram com a saída da ex-ministra Erenice Guerra . Marina voltou a condenar o que chamou de discurso eleitoreiro e o vale-tudo na política para se ganhar eleição.

- O que tem que ser investigado, que seja, mas por quem de direito, e que apresente respostas à sociedade - disse a candidata do PV, logo após uma chegada tumultuada ao aeroporto de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, cercada por seguranças particulares a serviço do diretório regional do PV.


Marina disse estar aberta ao "discurso limpo" com todos os candidatos à Presidência:

- Rejeito qualquer tipo de manobra casca de banana - disse novamente Marina. - Penso agora no segundo turno, quando teremos mais tempo para apresentarmos nossas propostas e debatermos de igual para igual.

Recebida por cerca de 500 pessoas, Marina fez uma carreata e um comício, antes de seguir para Salvador.

Leia mais: Marina Silva pede voto para tucanos ao confundir número do PV com o do PSDB

Ouça trecho do discurso em que Marina Silva se confunde
Fonte: O GLOBO

Marina diz que candidatos fazem "reforma do compromisso"

Juliana Prado
Direto de Belo Horizonte

Em sua passagem por Minas Gerais na última quarta-feira (15), a presidenciável do PV, Marina Silva, disse que seus adversários, a cada eleição, só fazem a "reforma do compromisso". "São os mesmos mágicos da política. Eles vêm, se comprometem com as reformas, e depois fazem a reforma do compromisso (de quatro em quatro anos)".

A candidata que, desde o início da campanha defendeu que a disputa não fosse polarizada entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) abandonou este discurso. No entanto, a concorrente verde, terceira colocada com cerca de 10% das intenções de voto, afirmou que o eleitor brasileiro não merece "uma decisão açodada de primeiro turno". "Precisamos pensar o Brasil duas vezes. E a forma de pensar duas vezes é indo para o segundo turno".

Para uma plateia de empresários mineiros, a concorrente defendeu o controle da inflação desvinculado da elevação dos juros. À vontade entre os representantes do setor industrial, Marina pregou o corte dos gastos públicos e a limitação destes gastos à metade do crescimento do PIB do país. A autonomia do Banco Central também foi defendida pela presidenciável.

Após um dia inteiro de agenda em Minas, onde também visitou a cidade histórica de Ouro Preto, Marina irá estender sua permanência no Estado. Na manhã desta quinta-feira (16), ela estará em Varginha, na Região Sul, para corpo a corpo e encontro com lideranças do PV. À tarde, o destino é Montes Claros, na Região Norte.

O Estado foi rota de três candidatos no mesmo dia. Enquanto Marina e Plínio de Arruda Sampaio (Psol) peregrinavam em vários eventos na capital mineira e região, Dilma batia cartão de candidata em Varginha. Nesta sexta-feira (17) é a vez do presidente Lula, que participa de comício em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, com o candidato do PMDB ao governo, Hélio Costa.

Fonte: TERRA

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Marina Silva defende segundo turno em função das denúncias por esclarecer


Vinicius Sassine

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, defendeu ontem a necessidade de segundo turno para que haja tempo de os eleitores tomarem conhecimento de eventuais conclusões das investigações em curso. Marina referia-se aos escândalos do vazamento de sigilos fiscais de parentes e tucanos ligados a José Serra (PSDB) e de tráfico de influência dentro da Casa Civil, supostamente comandado pelo filho da ministra-chefe, Erenice Guerra. Sem citar o nome de Dilma Rousseff (PT), Marina ressaltou que a vitória em primeiro turno — como apontam as pesquisas de intenção de voto — pode frustrar os eleitores dias depois, em razão de possíveis descobertas sobre os dois escândalos. “Imagine se for dado um veredicto (no primeiro turno da eleição presidencial) e, 30 dias depois, serem descobertos fatos agravantes?”, questionou a candidata, ao fim da sabatina promovida na manhã de ontem, em Brasília, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “O presidente Lula concorreu várias vezes e sempre foi para o segundo turno. Estou fazendo verdadeira preleção para ir ao segundo turno, inclusive para melhor esclarecer esses fatos todos”, disse Marina.

A candidata criticou o fenômeno de transferência de votos de Lula para Dilma com base no critério da gratidão. “Não se pode estabelecer a ideia de voto por gratidão. O eleitor é livre para votar em quem acredita, trata-se de uma sucessão”, afirmou. À tarde, Marina visitou a cooperativa de catadores de papel 100 dimensão, no Riacho Fundo. A presidenciável elogiou a organização dos trabalhadores, que mantêm uma brinquedoteca para não levar os filhos para as ruas, onde coletam material reciclável. Durante a agenda em Brasília, a candidata do PV foi recebida no Tribunal de Contas da União, para conhecer ferramentas de combate à corrupção.

Propostas
José Serra participou do encontro com os conselheiros da OAB na segunda-feira. Ontem, foi a vez de Marina e de Plínio de Arruda Sampaio (PSol). Dilma, líder nas pesquisas, decidiu não participar. No formato do encontro, cada um dos candidatos teve uma hora para apresentar propostas e responder aos questionamentos, separadamente.

O candidato do PSol repetiu, na sabatina, o estilo performático apresentado nos debates. Plínio afirmou que se fosse o atual presidente da República demitiria “de Erenice Guerra para baixo”, em referência às acusações de tráfico de influência na Casa Civil, comandada pela titular da pasta. “É um biombo atrás do outro na campanha da Dilma.”

PARA FHC, LULA LIDERA UMA FACÇÃO
Chefe de uma facção. Assim o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso definiu ontem Luiz Inácio Lula da Silva. FHC manifestou a opinião durante entrevista concedida a militantes do PSDB e transmitida pela internet. “Isso extrapola o limite do estado de direito democrático”, disse FHC, em relação à declaração de Lula pregando extirpar o DEM da política. O tucano chegou a citar o ex-ditador italiano Benito Mussolini (1883-1945). “Faltou quem freasse o Mussolini. Alguém tem que parar o Lula.”

Colaborou Josie Jeronimo


Freio nos vazamentos

Gabriel Capriolo

Na tentativa de colocar um ponto final na aparente fragilidade dos sistemas da Receita Federal, evidenciada pelas constantes denúncias de quebra de sigilo e informações fiscais protegidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem um conjunto de medidas para reforçar a segurança dos acessos ao banco de dados do fisco. Acompanhado pelo secretário, Otacílio Cartaxo, Mantega destacou que será realizada uma ampla revisão dos cadastros dos funcionários para melhorar o sistema que habilita determinados servidores a terem senhas. Uma das mudanças em relação ao mecanismo atual é que passará a ser automática a queda de todas as senhas utilizadas caso o auditor deixe de exercer o cargo atual e passe para outro.

A partir da implementação das novas medidas, qualquer acesso só poderá ser feito de forma justificada previamente pelo funcionário e os motivos da consulta ficarão registrados no acesso. De acordo com o assessor do secretário Carlos Ocaso, todas as consultas trarão uma “marca” de segurança chamada Rescode, que conterá, além da motivação, dados do servidor, horário e terminal utilizado.

O ministro prometeu ainda aumentar a punição aos servidores que cometerem irregularidades. O governo deve editar uma medida provisória que prevê demissão imediata do funcionário que emprestar ou fizer uso indevido de sua senha pessoal de acesso. “Hoje as penas são de suspensão, advertência, ou seja, leves. Agora o funcionário vai pensar duas vezes antes de passar aquela informação por R$ 100, R$ 200 porque vai correr o risco de perder o emprego”, afirmou o ministro.


Reforço

Medias da Receita para evitar novas quebras de sigilo

# Revisão do cadastro de funcionários para a habilitação ao uso de senhas.

# Criação de sistema que invalida senhas de servidores que deixam de exercer cargo para o qual necessitam do acesso.

# Obrigatoriedade de motivação do acesso antes da consulta.

# Registro de motivação em todas as operações, incluindo dados do servidor.

# Permitir que contribuintes peçam “autoblindagem” e renunciem à possibilidade de contadores, assessores ou outros representantes portadores de procuração solicitem informações em seu nome.
Fonte: Correio Braziliense

domingo, 12 de setembro de 2010

Revista afirma que filho de Erenice Guerra cobrou propina; ministra nega

Reportagem da edição deste final de semana da revista"Veja" afirma que o empresário Fábio Baracat, dono da empresa de transporte aéreo Via Net, participou de reuniões com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, intermediadas pelo filho da ministra, Israel Guerra, dono da consultoria Capital. A finalidade, segundo a publicação, era fechar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios.

Segundo a revista, na negociação, foi cobrada do empresário uma propina de 6% para o fechamento do contrato. De acordo com a publicação, seria destinada a saldar “compromissos políticos". Além da suposta propina, intitulada "taxa de sucesso", assessores da Casa Civil teriam exigido pagamentos mensais, diz o texto.

Em nota divulgada na tarde deste sábado, a ministra afirma que adotará medidas judiciais contra a revista "Veja", que, segundo ela, será acionada por danos morais. Erenice Guerra também diz que pedirá à Justiça direito de resposta.

A ministra afirma na nota que coloca à disposição das autoridades os sigilos fiscal, bancário e telefônico dela e de todos os familiares. "Sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos", diz no texto.

A revista "Veja" afirma que o contrato entre a empresa de transporte aéreo e os Correios totalizou R$ 84 milhões e que, com a intermediação, o filho da ministra obteve R$ 5 milhões. Por meio da consultoria Capital, o empresário Baracat também teria conseguido, segundo a publicação, renovar a licença de voo da MTA Linhas Aéreas, mediante o pagamento de R$ 120 mil à empresa do filho da ministra.

De acordo com "Veja", o empresário relata que, em supostos encontros com Erenice Guerra no apartamento funcional da ministra, era obrigado a comparecer sem canetas, relógios, celulares ou qualquer aparelho capaz de gravar as conversas.

Em e-mail enviado à revista, Israel Guerra disse ter apresentado à mãe o empresário Fábio Baracat, mas "na condição de amigo". Ele também afirmou que atuou no "embasamento legal" para a renovação da licença da MTA na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em dezembro. Disse que emitiu notas fiscais e recebeu o pagamento pelo serviço na conta da empresa do irmão.

A revista não informa por qual razão o empresário decidiu denunciar agora o episódio da suposta propina, ocorrido, segundo "Veja", em agosto do ano passado. Os Correios ainda não se manifestaram sobre se a Via Net presta ou prestou serviços à estatal.



Do G1, em Brasília

Em sabatina no GLOBO, Marina Silva responde a perguntas de internautas

RIO - Os internautas participaram ativamente da sabatina realizada nesta quinta-feira, na sede do GLOBO, quando a candidata Marina Silva (PV) foi entrevistada por dez colunistas . Dias antes, os internautas enviaram cerca de 300 perguntas pelo Facebook e pelo Eu-Repórter , nossa seção de jornalismo participativo, - a maioria sobre meio ambiente, alianças partidárias, educação e redução de impostos - questões que também foram levantadas pelos representantes do jornal. Durante o evento, a hashtag #sabatinaoglobo ficou na lista dos Trending Topics Brasil - assuntos mais debatidos no Twitter - e o perfil da cobertura do GLOBO das Eleições 2010 no microblog foi o sexto mais retuitado no país.

"Ótimas perguntas e candidata excelente com boas respostas e visão realista. RT @OGlobo_Eleicoes: Termina a #sabatinaoglobo com Marina Silva", escreveu a usuária @Rocyrillo após o debate.

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Tema recorrente nesta campanha, os planos de Marina Silva para a educação foram perguntados pelo leitor Daniel Vasconcelos. O internauta queria saber em que as propostas da candidata se diferenciam das de seus concorrentes José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). De acordo com a verde, a educação receberia investimentos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), e o governo implantaria o modelo de educação integral, com turnos dentro das salas de aula e outros em que os alunos estariam envolvidos em atividades em suas comunidades, por exemplo.

- A educação integral é a desejável, mas não é possível colocar todo mundo dentro da sala de aula o dia inteiro. A educação precisa ser a alavanca para o desenvolvimento. Vamos investir em centros de excelência que já existem e criar novos - respondeu Marina ao internauta.

Questionada pelo colunista Ilimar Franco sobre as alianças partidárias que teria que fazer para governar, a candidata disse que pretende se aliar aos melhores políticos das legendas que povoam o Congresso Nacional. A dúvida sobre a viabilidade de Marina governar sem o apoio da maioria foi muito freqüente nas perguntas enviadas pelos internautas aos presidenciáveis.

- Os partidos que têm base de sustentação, leque de aliança, nos últimos 16 anos, não fizeram exatamente nada por causa dessas alianças. Quero me juntar aos melhores do PT, PSDB. Enquanto os braceletes deles estiverem algemados pela velha política de 500 anos do fisiologismo, não se fará a reforma - afirmou, para completar que aposta no equilíbrio entre os bons e maus políticos que serão eleitos.

A internauta Hellieck Oliveira perguntou, pela página do Globo no Facebook , quais os planos de Marina para reforçar a fiscalização nas fronteiras, evitando a entrada fácil de armas, drogas e produtos piratas. A resposta veio na proposta de uma integração entre a política de segurança já realizada, que tem bons resultados e merece ser valorizada, na opinião da candidata, e uma ação de proteção ao meio ambiente, que contaria com a ajuda do Exército.

Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Na TV, Marina diz que Serra e Dilma são iguais

GUSTAVO URIBE - Agência Estado

A candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, adotou na propaganda eleitoral da noite de hoje (9), pela primeira vez, uma atitude mais crítica em relação aos principais adversários. Marina disse que José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) são iguais e acusou PT e PSDB de terem transformado as eleições em um ringue. "Estão tentando fazer dessa eleição um ringue, onde as duas grandes forças que estão aí ficam brigando para se eternizar no poder", criticou, dizendo que ambos defendem um desenvolvimento sem responsabilidade. "O pior é que são iguais", afirmou. "Não entenderam que o Brasil pode perder a oportunidade de se tornar uma liderança mundial do desenvolvimento sustentável."

Dilma, embalada pelo jingle que a coloca como herdeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - "deixo em tuas mãos o meu povo" -, apresentou realizações do atual governo pelo Brasil e assumiu o compromisso de dar continuidade às iniciativas. A propaganda mostrou imagens da petista em todas as regiões do País, com destaque para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Algumas obras citadas foram a Via Expressa Baía de Todos os Santos (Bahia), o Parque Eólico de Osório (Rio Grande do Sul) e o Trecho Sul do Rodoanel (São Paulo). A presidencial voltou a prometer, em um eventual novo governo do PT, a criação de 6 mil creches e pré-escolas, a criação de 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a construção de 2 milhões de moradias.

O candidato do PSDB, José Serra, repetiu a inserção exibida no início da tarde. Grande parte da propaganda foi usada para criticar a participação do presidente Lula na propaganda de terça-feira (7). Serra disse estar "indignado" com o episódio do vazamento de dados fiscais da filha Verônica Serra e do genro, o empresário Alexandre Bourgeois. O candidato afirmou ainda que o caso está ligado ao PT e condenou o "deboche" do governo no caso. "Ninguém pode achar naturais os abusos que estão ocorrendo nestas eleições", afirmou.

Serra ainda acusou Dilma de se "esconder" atrás da administração federal para evitar dar explicações o sobre as quebras de sigilos na Receita Federal. "Eu não cheguei na vida pública agora, não. Não preciso ficar na sombra de ninguém", criticou. No restante da inserção, o tucano mostrou iniciativas na área de transporte da época em que foi governador de São Paulo.

Os outros candidatos repetiram inserção veiculada no início da tarde. Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, destacou que defenderá a mulher de abusos e agressões. Rui Costa Pimenta, do PCO, disse que a Petrobras é um "símbolo brasileiro contra a espoliação estrangeira". Zé Maria, do PSTU, pregou que os bancos estrangeiros e nacionais controlam o País e defendeu "uma segunda independência", com a estatização das multinacionais.

Eymael, do PSDC, prestou homenagem aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e defendeu melhores salários aos policias. Levy Fidelix, do PRTB, afirmou que "os três ou quatro" candidatos que "pesquisas fajutas" colocam à frente na disputa eleitoral não vão mudar a vida do povo. E Ivan Pinheiro, do PCB, elogiou a Colômbia e criticou a perseguição que seria realizada pelos Estados Unidos contra o país latino-americano.

FONTE: O ESTADÃO



quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Após sabatina do GLOBO, Marina Silva sugere que brasileiros deveriam recorrer à Receita para saber se sigilo foi violado

Juliana Castro

RIO - A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse nesta quinta-feira que, diante das quebras de sigilos fiscais na Receita Federal, os brasileiros deveriam recorrer ao órgão para saber se tiveram os dados fiscais violados.

- Eu acho que os brasileiros deveriam começar a peticionar a Receita Federal para saber se ele também foi violado no seu sigilo. Acho que a única alternativa que resta depois do que nós estamos vendo: uma ausência daqueles que são responsáveis por passar tranquilidade e firmeza e que estão banalizando e naturalizando um erro dramático como esse de gestão - declarou a candidata em entrevista após a sabatina no GLOBO.

A presidenciável afirmou ainda que as atitudes do presidente Lula no episódio criaram uma sensação de desamparo:

- No caso do presidente Lula, o que se criou foi uma sensação de desamparo porque, neste momento, os milhares de brasileiros que foram violados em seus sigilos querem uma atitude por parte do Estado. Os que não sabem se foram violados querem uma atitude de firmeza para dizer que vai parar - disse. Nesta tarde, Marina vai almoçar com Giberto Gil. O candidato ao governo do Rio, Fernando Gabeira (PV), também é esperado no encontro.

Fonte: O GLOBO

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Marina Silva condena o vale-tudo na campanha eleitoral

Donizeti Costa

SÃO PAULO - A senadora Marina Silva, candidata do PV à Presidência da República, condenou nesta quarta-feira, em São Paulo, a "politização" do caso da quebra de sigilos de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, José Serra. O tucano acusa a campanha da candidata petista, Dilma Rousseff, pela quebra do sigilo, o que fez o presidente Lula sair em defesa de sua candidata na propaganda eleitoral . Marina já criticara na véspera o uso político da violação do sigilo do imposto de renda de Verônica . ( Confira a cronologia do caso )

- Não se pode apenas ficar politizando o fato, como forma de minimizar este acontecimento. A politização deve ser no sentido de que as instituições funcionem, de que sejam, punidos os culpados. Isso é algo que, se a população não está entendendo, nós estamos entendendo. Como senadora, eu sei o que é isso. Qualquer agente do serviço público sabe o que é isso.

( Leia mais: Tabelião reafirma que procuração para obter dados de Verônica Serra na Receita era falsa )

Criticando o nível atual da campanha, ela prometeu usar seu tempo apenas para discutir o que é relevante para o país.

- (A campanha) não é para fazer pegadinha ou casca de banana, é para discutir as coisas com seriedade. Não é para resvalar para o vale-tudo.

( Saiba quem é quem no escândalo do sigilo fiscal )

A candidata do PV também comentou, novamente sem dar nomes, a decisão de Dilma não ir ao debate marcado para esta quarta-feira, às 23h, na TV Gazeta.

- É um prejuízo para a democracia. Eu vou participar de todos os debates quando for possível. As pessoas precisam conhecer a propostas, a visão do mundo e a trajetória dos candidatos. E eu quero ser o máximo conhecida para que essa escolha seja consciente.

Marina Silva esteve na Fundação Abrinq - Save the children, em Santo Amaro, na Zona Sul paulistana, assinando o "Termo de compromisso presidente amigo da criança", documento já firmado por Serra e Dilma se comprometendo, se eleita, a trabalhar pela proteção, qualidade de vida, educação e saúde infantis. Ela lembrou que essas propostas já fazem parte de sua plataforma de governo.

Fonte: O GLOBO

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Polarização PT-PSDB com o caso Receita preocupa Marina Silva

Filippo Cecilio
Direto de São Paulo

Marina Silva disse, nesta terça-feira (7), que o acirramento da polarização entre PT e PSDB nas eleições por conta dos vazamentos na Receita Federal é "o pior dos mundos. Essa polarização pelo vale-tudo (...) Eu quero uma discussão do que é importante para o Brasil".

A candidata do PV à presidência da República falou num tom um pouco acima do que é seu habitual. De forma dura, afirmou que as pessoas não podem "subordinar tudo aos seus interesses políticos", criticando o ganho eleitoral que a campanha de José Serra busca com o caso.

Numa referência direta ao tucano, a senadora disse que é interessante - "para alguns" - se fazer de vítima de acordo com as circunstâcias para ganhar mais simpatia do eleitor. "Neste caso, mesmo os candidatos que estão sendo atingidos não podem esquecer que, como presidente da República, temos responsabilidades institucionais", disse.

Marina lamentou ainda que o assunto tenha ganhado toda essa importância, desviando o debate de outros temas que seriam pertimentes em um período eleitoral: "As eleições estão indo para um caminho que não é o de discutir o que interessa para o Brasil".

A ex-ministra do Meio Ambiente, que já vinha em uma campanha com menos destaque que as de seus principais concorrentes, tenta de toda forma se manter na pauta do dia. Mesmo criticando o destaque que a quebra de sigilo vem recebendo, ela não conseguiu fugir do tema. Antes de receber qualquer pergunta dos jornalistas presentes, ela fez um breve pronunciamento, e seu assunto não foi outro.

Lembrando da data de hoje, que comemora a independência do Brasil, Marina disse que a sociedade brasileira deve buscar ser independente "da política que banaliza a falta de cuidado com a gestão pública, como isso que estamos vendo na Receita Federal".

Fonte: TERRA

Marina Silva vê "descontrole" na Receita Federal e pede punição

Claudia Andrade
Direto de Brasília

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, classificou de "descontrole" a situação da Receita Federal. Ao comentar a declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre quebras de sigilo na Receita, a candidata disse que não se pode considerar que vazamentos sejam "normais".

"(Vazamento) não pode ser corriqueiro, porque está fragilizando a vida das pessoas. Mais de 140 pessoas tiveram seu sigilo violado e não se pode admitir que isso seja tratado como normal. É preciso uma apuração rigorosa. Com a apuração, obviamente que se faz a punição, tanto na Justiça quanto administrativa".

O ministro Mantega disse nesta sexta (3), em São Paulo, que "vazamentos sempre ocorreram" e que eles são coibidos e punidos e sistemas são alterados. Despolitizando a questão, o ministro acrescentou que os "contraventores" sempre conseguem uma maneira de furar o sistema.

"Não se pode admitir que se viva uma situação de fragilidade como essa. A Receita Federal tem carreira de Estado exatamente para proteger o servidor e o cidadão desse tipo de fragilidade e agora a gente vê uma situação de descontrole. Punição para os culpados, independente de quem quer que seja".

Fonte: TERRA

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Com problemas em voo, Marina Silva cancela visita em Mato Grosso



Da Redação

Com problemas no avião, a candidata a presidente da República, senadora Marina Silva (PV), cancelou visita que faria na manhã desta segunda-feira em Cuiabá. Diante da impossibilidade de viajar, a presidenciável irá fazer campanha em Rio Branco no dia de hoje.

A coordenação da campanha de Marina Silva em Mato Grosso procura agora marcar nova data para a visita dela. Para o dia de hoje estava previsto uma caminhada na região central de Cuiabá, além de um ato na região do CPA.

Como falta menos de 30 dias para as eleições, ainda não é certo a presença de Marina em Mato Grosso.

Fonte: O DOCUMENTO

Serra: 'Eu represento a certeza; Dilma, a dúvida'

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou hoje que sua candidatura representa a "certeza", e a de sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT), significa a "dúvida" no processo eleitoral. "Eu represento a certeza, sou conhecido, todos conhecem minha vida pública, que é pública de verdade", afirmou. "Dilma é a dúvida, dúvida em tudo", disse.

Ele comparou a escolha entre as duas candidaturas a um realejo. "Sem qualquer desmerecimento em relação à senadora Marina Silva (PV), a escolha vai acabar ficando entre uma coisa conhecida e um envelope fechado", afirmou. "O periquito vai lá e pega um papelzinho", afirmou, em sabatina no Grupo Estado.

Serra também disse que Dilma tem sido blindada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra. "Esse caso da Dilma é até original. Ela sequer debate temas de campanha, quem debate por ela parece ser o presidente Lula e o presidente do partido. Não conheço caso de 'ocultamento' de candidato como esse", afirmou.

Serra condenou a postura de Lula em relação ao episódio da quebra do sigilo de sua filha, Verônica Serra. "Acho que ele fez deboche sobre uma questão bastante séria", disse. Serra afirmou que Dilma vive à sombra de Lula e disse que a candidatura de sua adversária é uma invenção do presidente.

"Aqui em São Paulo temos um caso bastante parecido, que é o de Maluf (ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf), e a do Pitta (ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, que sucedeu Maluf)", afirmou. Na época, o então prefeito disse que, se Pitta fosse um mau prefeito, a população estaria autorizada a não votar mais em Maluf. "Isso é uma coisa de que a população se lembra. Ele nunca mais ganhou eleição majoritária depois", alertou.


Interesse eleitoral

José Serra afirmou que seu interesse na apuração do episódio da quebra de sigilo fiscal de sua filha não tem conotação eleitoral e nem o objetivo de levar as eleições para o segundo turno. "A questão não está posta deste jeito. O que houve foi um crime, uma invasão", disse. "Não acho que a principal questão seja eleitoral, tem a ver com a democracia, com o estilo de atuação do PT, que é um partido que convive com a democracia, mas não convive bem. Convive com desconforto, porque no fundo da sua alma não são democratas."

Serra voltou a dizer que a Receita Federal tem feito uma operação abafa em relação ao caso. "Eles têm procurado desde o começo atrapalhar a investigação", afirmou. Ele citou o ex-secretário da Receita Everardo Maciel e disse que o órgão tem agido como "cúmplice" no caso. "Existe uma espécie de sindicalização do órgão."

Fonte: ABRIL

Prioridade no Acre é derrotar Serra, diz Jorge Viana

DAIENE CARDOSO, ENVIADA ESPECIAL - Agência Estado

O candidato petista ao Senado e ex-governador do Acre Jorge Viana negou ontem, durante lançamento da biografia da presidenciável do PV, Marina Silva, em Rio Branco, que haja conflito entre as candidaturas da verde e de Dilma Rousseff (PT) no Estado, e que a prioridade é derrotar o PSDB de José Serra na região. Marina, que deixou o PT e disputa o voto dos acreanos num Estado dominado há 12 anos pelo seu ex-partido, aparece em último lugar nas pesquisas de intenção de voto. Na terra natal da candidata verde, Dilma e Serra aparecem tecnicamente empatados na preferência do eleitorado.

"Quero que a Marina e a Dilma fiquem em primeiro, porque o anormal é o Serra ficar em primeiro aqui. Estou trabalhando para o Serra ficar em último", disse o ex-governador, ao negar a pressão do Planalto para que Dilma vença no Acre. Para o candidato, seria encarado como "mais que normal" no PT uma vitória de Marina em seu Estado. "Só não dá para o Serra ganhar, ele tem é que ir para o lugar dele", completou.

Tião Viana, que pode ganhar a disputa pelo governo local já no primeiro turno, admitiu o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a família Viana, ainda ligada à Marina Silva, se empenhe na vitória de Dilma. "É uma obrigação ética a Dilma ganhar aqui", justificou. Na opinião do petista, Marina tem dificuldades em vencer no Acre porque os eleitores ainda a relacionam ao PT. "É a primeira vez que os eleitores têm que separar a Marina do PT. Eles acham que Marina é um corpo único do PT", avaliou.

Embora contem com o apoio do PV na eleição estadual, os candidatos petistas não fazem campanha para Marina. "É um aperto forte no coração. Lamentavelmente, ela não está mais no PT", disse Jorge, que admitiu trabalhar por Dilma em gratidão ao presidente Lula. "Não me sinto em condições de não agradecer ao presidente Lula, então estou tranquilo", justificou Tião, que defendeu a candidatura de Dilma como manutenção do "projeto nacional" do PT.

Fonte:O ESTADÃO

domingo, 5 de setembro de 2010

No Dia da Amazônia, Marina defende fim das queimadas

No Dia da Amazônia, a candidata à presidência Marina Silva (PV) fez um discurso em prol da Amazônia no Acre
Foto: Altino Machado/Terra Magazine


Altino Machado
Direto de Rio Branco

A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, lançou neste domingo (5), Dia da Amazônia, o movimento Setembro Livre. Durante manifestação sob uma tenda montada em frente ao parque que leva o nome do líder sindical e ecologista Chico Mendes, em Rio Branco (AC), a candidata disse que o Setembro Livre defende que as pessoas tenham liberdade para votar em quem acreditam.

"Como hoje é o Dia da Amazônia, nós queremos que a Amazônia seja livre de queimadas, livre do modelo predatório que já destruiu uma boa parte do Cerrado e da Caatinga e praticamente acabou com a Mata Atlântica. Que isso não se repita aqui na Amazônia", afirmou.

Cercada de dezenas de crianças, que improvisaram teatro e fizeram a leitura de cartas em defesa da Amazônia e da candidatura dela, Marina Silva lembrou a passagem pelo Ministério do Meio Ambiente. Ela disse que estava participando da manifestação para selar o compromisso dos investimentos com a implementação do Plano Amazônia Sustentável, durante a gestão como ministra.

A candidatada disse que o plano de combate ao desmatamento reduziu o índice na Amazônia, e que ele continua a cair. Segundo ela, chegou a hora dos investimento na agenda do desenvolvimento sustentável.

"Para isso, vamos necessitar de uma média de R$ 34 bilhões adicionais, durante dez anos, para que a Amazônia fique livre definitivamente das queimadas, do uso improdutivo de grandes áreas para a pecuária e que a gente possa, com o uso de tecnologia, aumentar a produção por ganho de produtividade", acrescentou.

Marina Silva criticou o desordenamento territorial e fundiário da Amazônia e defendeu o zoneamento ecológico-econômico como forma de favorecer as várias atividades econômicas e pessoas que vivem na região. Defendeu, ainda, investimentos pesados em tecnologia, educação, transporte e energia, para viabilizar o desenvolvimento sustentável, mas com cuidados para com as populações locais e o meio ambiente.

"Com esses investimentos, a gente muda o modelo de desenvolvimento e não se repetirá na Amazônia, o que já aconteceu na Mata Atlântica e está acontecendo na Caatinga e no Cerrado. Aqui, na terra de Chico Mendes, eu quero dizer que o desenvolvimento sustentável começa agora".

A candidata disse que basta transformar em políticas públicas as boas propostas que já existem e citou o plano de combate ao desmatamento, o plano Amazônia Sustentável e o plano BR-163 Sustentável. Segundo Marina Silva, isso fará com que a região seja próspera, culturalmente diversa e rica e, ao mesmo tempo, que tenha justiça social com proteção ao meio ambiente.

"O Setembro Livre sinaliza um novo modelo de desenvolvimento, livre da velha visão que pensa que a natureza é inimiga da vida das pessoas. É a base sobre a qual nos desenvolvemos, crescemos e melhoramos a vida das pessoas'.

Para combater o uso do fogo na Amazônia, a candidata citou as experiências feitas no Acre pelas organizações WWF e Amigos da Terra Amazônia Brasileira em que as pessoas, utilizando as novas práticas de manejo de pastagens, não precisam fazer queimadas. Ela disse que a Embrapa já utiliza essas tecnologias, mas que falta assistência técnica na região.

"A maior parte das respostas técnicas nós temos. O que nós não temos é a decisão política e ética de viabilizar os recursos para implementar essas novas práticas. É por isso que todos os anos os aeroportos fecham por causa da fumaça. É por falta de visão e de ética para fazer os investimentos na direção correta", afirmou.

Durante a manifestação, Maria Luiza, de 6 anos, neta de Chico Mendes, pediu o microfone. "Eu sou a Marina do futuro", afirmou.

Fonte: TERRA

Marina Silva visita terra natal


Marina Silva visita chegou em Rio Branco onde faz campanha e lança livro.


A presidenciável Marina Silva, candidata pelo Partido Verde, desembarcou na capital acreana na madrugada deste sábado (4/9), para cumprir uma extensa agenda de campanha no estado. No saguão do aeroporto Plácido de Castro, a candidata do PV à presidência da República, acusou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, de ser omisso ao caso da quebra de sigilo fiscal na Receita Federal.

"Guido Mantega devia ter tido atitude desde o início. Devia ter dado uma explicação à sociedade. Devia ter se colocando na linha de frente para dar uma demonstração concreta de que não há nenhum tipo de complacência com a quebra de sigilo fiscal no país. Ele não tinha e não tem o direito de se omitir. Após ter se omitido, o ministro ainda vem dizer que o Secretário da Receita Federal continua no cargo, que está tudo bem, e que é assim mesmo. Não, não pode ser assim mesmo", afirmou, para o jornalista Altino Machado.

O seu primeiro compromisso na capital acreana, no entanto, foi participar de um café da manhã na companhia dos familiares no Parque Capitão Ciríaco, mas para evitar problema com Justiça Eleitoral, ela foi aconselhada pela assessoria a mudar de local. Em seguida, visitou o pastor Luiz Gonzaga, líder da Assembleia de Deus, logo depois percorreu as Casas de Marina, que funcionam nos bairros como comitês comunitários, mas aproveitou a ocasião, para conceder uma coletiva para a imprensa local, onde falou da sua nova caminhada rumo à presidência da República.


AGENDA:

Dia 05 de Setembro (domingo) - Rio Branco

09h00 Caminhada no Parque Chico Mendes com Movimento Marina Silva
Endereço: Rodovia AC-40 – Bairro; Vila Acre
Coletiva no Parque Chico Mendes

16h00 Entrevista com jornalista Mirla Miranda Horto Florestal
Endereço: Rua Antônio da Rocha Viana, s/n – Bairro: Vila Ivonete

18h00 Gravação com candidatos do PV
Endereço: Companhia de Selva, Rua Copacabana, 301 – Conjunto Village Maciel – Bairro: Vila Ivonete

20h00 Lançamento do livro
Endereço: Livraria Paim, Rua Rio Grande do Sul, 311. Bairro: Papouco

22h30 Embarque para Cuiabá
Aeroporto de Rio Branco

Fonte: O RIO BRANCO

sábado, 4 de setembro de 2010

Marina Silva anuncia voto em cidade natal

Marina Silva reuniu a família para um café da manhã em Rio Branco
Foto: Altino Machado/Terra Magazine

Altino Machado
Direto de Rio Branco

A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, anunciou neste sábado (4), em Rio Branco - onde nasceu e faz campanha até domingo (5) - que pretende votar no Acre no dia 3 de outubro.

"Provavelmente irei dormir em Rio Branco e quero ser a primeira a votar na minha seção, localizada na sede do Incra. Depois pegarei o avião e irei para o meu comitê de campanha, em São Paulo, para acompanhar a apuração que nos levará ao segundo turno", afirmou a candidata.

Marina Silva reuniu mais de 100 familiares em um café da manhã em que foi servido pão-de-milho, mingaus de banana e farinha de tapioca e sucos de frutas tropicais. Ela e o pai, o ex-seringueiro Pedro Agostinho, de 83 anos, foram os destaques da mesa em que estavam suas seis irmãs e Arley, o único irmão.

"Estou aqui ao lado de um irmão que nos orgulha e de seis mulheres valentes, filhas do Pedro Augustinho, do seringal Bagaço, aonde mais de 200 famílias ali moravam. Não tínhamos absolutamente nada. Por um pequena fresta, uma de nós conseguiu fazer o Mobral e eu estou aqui nesta condição. Mas todas nós aqui temos as mesmas capacidades, inteligências e potencialidades. O que faltou foram as oportunidades e, por isso, a educação é minha prioridade", afirmou.

A candidata do PV resumiu a trajetória da família e contou que o pai ficou viúvo quando ela estava com 14 anos. Quando a BR-364, que liga Rondônia ao Acre, passou por dentro do seringal Bagaço, primeiro morreu a avó Sofia, em seguida a mãe, duas irmãs, o tio e um primo.

"Nós conseguimos atravessar muitas dificuldades, como a perda de duas irmãs seis meses antes de minha mãe falecer e a morte do meu tio xamã Pedro Mendes, que morreu no mesmo mês em que minha mãe morreu. Esta é uma família unida, que me fortalece", disse.

A candidata fez uma referência especial à Matilde, sua tia, que lhe deu o apelido de Marina. "O meu nome é Osmarina, mas a Matilde só conseguia falar Ormarina. Minha mãe não gostou e disse que iria chamar só Marina. Matilde, que me deu esse presente, tem a personalidade de uma criança de mais ou menos dez anos e ajudou a me educar".

Fonte: Terra

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Marina Silva participa hoje de sabatina no 'Estado'

O Estado de S.Paulo

O Grupo Estado promove hoje a primeira sabatina da série com os principais candidatos à Presidência da República. A entrevistada será Marina Silva, do PV. No dia 6 de setembro, será a vez de José Serra (PSDB). A candidata Dilma Rousseff (PT) ainda não confirmou uma data.
O evento terá início às 10 horas, no auditório do Estado, e será transmitido ao vivo pela TV Estadão, na internet.

Marina Silva tem 52 anos e está em seu segundo mandato como senadora pelo Acre. Foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, entre 2003 e 2008. Antes disso, foi vereadora e deputada estadual. Em sua chapa, o candidato à Vice-Presidência é o empresário Guilherme Leal, um dos donos da Natura.

O encontro será mediado pelo jornalista Roberto Godoy e os candidatos responderão a perguntas de jornalistas do Grupo Estado e de leitores e internautas.

O vídeo da sabatina ficará disponível no portal do Estadão (www.estadao.com.br). Leitores poderão encaminhar perguntas para os candidatos pelo e-mail debate@estadao.com.br.

A sabatina com os candidatos à Presidência também será acompanhada pela Rádio Eldorado, que transmitirá flashes ao vivo, e pelos repórteres da Agência Estado.

Os principais momentos de cada entrevista serão publicados na edição do Estado de amanhã.

Parceria. O Grupo Estado também promove, em parceria com a TV Gazeta, um debate televisivo com os presidenciáveis, no dia 8 de setembro, às 23h.

Apenas Dilma Rousseff ainda não confirmou presença no debate. Caso não compareça, a bancada com seu nome ficará vazia, segundo as normas definidas pelos demais partidos. Se decidir participar, ela terá de aceitar as regras já assinadas.

O debate na TV Gazeta será mediado pela apresentadora Maria Lydia Flandoli e contará com a participação de mais quatro jornalistas: Paulo Markun (comentarista da TV Gazeta), Silvia Corrêa (chefe de redação da emissora), Celso Ming (colunista de economia do Estado) e João Bosco Rabello (diretor da Sucursal de Brasília do Estado). O evento será transmitido ao vivo pela TV Gazeta, pelas rádios Gazeta e Eldorado e, na internet, no portal da Gazeta e no estadao.com.br.

Fonte: ESTADÃO

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Campanha de Marina arrecada R$13,6 milhões

Sérgio Roxo
SÃO PAULO. A candidatura de Marina Silva à Presidência arrecadou R$ 13,6 milhões nos dois primeiros meses de campanha. O valor, que será apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é menos da metade do obtido pelo tucano José Serra (R$ 29,5 milhões) e um terço do conseguido pela petista Dilma Rousseff (R$ 50 milhões).
O coordenador executivo da campanha, João Paulo Capobianco, admite que o teto apresentado no registro da candidatura, R$ 90 milhões, não será alcançado. A expectativa é chegar agora a R$ 30 milhões até o dia 3 de outubro. Na primeira prestação de contas, no começo de agosto, o PV havia declarado arrecadação de R$ 4,7 milhões.
- Está difícil arrecadar, difícil para todo mundo - disse Capobiaco que acompanha Marina Silva em sabatina que está sendo realizada na sede do jornal "O Estado de S. Paulo".
Capobianco também afirma que proporcionalmente ao percentual de intenção de votos que apresenta ns pesquisas Marina é a candidata que conseguiu mais dinheiro.
O coordenador também informou que a arrecadação pela internet gerou menos de R$ 100 mil. Inicialmente, a campanha verde chegou a projetar que poderia conseguir R$ 20 milhões por meio de doações de pessoas físicas pela rede durante toda a eleição.
Fonte: O GLOBO