quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Oscar” do Twitter tem brasileiros entre os finalistas

Vencedores serão anunciados em março durante cerimônia nos Estados Unidos

A organização do terceiro concurso internacional Shorty Awards, conhecido como o “Oscar” do Twitter anunciou nesta terça-feira (15) os perfis finalistas em 30 categorias.
O Brasil é representado em várias categorias, como tecnologia, moda, política, notícias e design. Os finalistas foram escolhidos por meio de votação popular no próprio Twitter. O usuário tinha de indicar o perfil, a categoria e justificar seu voto. No total, foram 750.000 indicações.
Qualquer pessoa pode comprar ingressos pela internet para assistir à cerimônia no local do evento.Os vencedores serão escolhidos por jurados da organização do prêmio e anunciados em uma cerimônia que acontece no dia 28 de março, no ginásio TimesCenter, em Nova York, Estados Unidos.
Entre os brasileiros selecionados para a final estão a jornalista e blogueira do R7, Rosana Hermann, na categoria tecnologia, a cantora Ivete Sangalo, em moda, o jornalista William Bonner, em jornalista, o cantor Falcão, em design, a ex-senadora Marina Silva, no grupo sobre política, entre outros.
Astros como os cantores Justin Bieber, Jonas Brothers e Britney Spears também participam da disputa.
Na edição do ano passado, Ivete Sangalo e William Bonner ganharam o prêmio.


Fonte: R7 Notícias

Vida de Marina Silva pode virar filme

Foi noticiado no dia de ontem que a vida da ex-presidenciável Marina Silva pode ir parar nas telonas. O projeto é da cineasta Sandra Werneck (que produziu “Cazuza” e “Sonhos Roubados”), que já está conversando com a ex-senadora sobre o longa.O filme seria baseado na biografia “Marina – A Vida Por Uma Causa” que conta a história da líder política, com destaque para os seus problemas de saúde, seus desafetos e sua alfabetização tardia.

Fonte: Folha - Gospelprime


- Foto: Divulgação

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Em visita a Manaus, Marina Silva defende reforma política democrática no País

Vanessa Brito - portalamazonia@redeamazonica.com.br
MANAUS- Em visita a Manaus nesta terça-feira (22), a ex-senadora Marina Silva (PV) participou de mesa-redonda realizada na livraria Valer, para discutir temas relacionados a política, meio ambiente e administração pública. Na ocasião, a ex-candidata a Presidência da República agradeceu os mais de 20 milhões de votos conquistados na campanha e defendeu um projeto de reforma política no Brasil. Marina afirmou que o País avançou em vários aspectos, como educação e saúde, mas ainda sofre com o retrocesso partidário devido à permanência de “velhos” políticos no Poder. “O Brasil conseguiu avançar socialmente. Entretanto, o atraso na política pode levar ao retrocesso do que já foi conquistado”, alertou. Entre os avanços, ela citou a instituição da Lei da Ficha Limpa, que começou a ser aplicada no ano passado, determinando a inelegibilidade de políticos condenados em decisão colegiada, seja em ação criminais ou cível.A ex-presidenciável apoiou ainda a instituição de candidaturas avulsas em período eleitoral. Para ela, é importante apoiar a motivação de pessoas que não têm nenhuma afinidade com interesses partidários. “É necessário lutar por uma nova ideologia política que não fique restrita à Academia. Seja um esforço dos mais diferentes segmentos da sociedade”, afirmou. Ela ainda criticou os políticos que usam a ética como bandeira de campanha. “Não adianta ter o discurso da ética e não ter a prática da ética”, ponderou.Marina Silva também criticou o discurso pelo apelo ao desenvolvimento sustentável. Para ela, é preciso educar e mobilizar a população para discutir políticas voltadas a questões ambientais. “O crescimento do País ainda acontece em velhas bases, no desenvolvimento pelo desenvolvimento”, declarou. A ex-senadora ainda respondeu a perguntas sobre previdência social, reforma agrária e políticas educacionais de formação continuada. Ela anunciou ainda a criação do Instituto Marina Silva, para apoiar iniciativas populares e movimentos sociais. "Meu nome é meu único capital”, destacou. O encontro realizado na livraria Valer também contou com a presença de membros da executiva regional do Partido Verde, do Movimento Marina Silva e do poeta Thiago de Mello. “Com Marina, construiremos um novo Brasil. Um Brasil justo, ético, limpo”, disse ele.Quer saber mais notícias? Siga o Portal Amazônia pelo twitter.
Fonte: Portal Amazônia

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mérito e Privilégio

Por racismoambiental,
Carlos Hotta
Um dos argumentos contra o uso de cotas nos exames de ingresso para Universidade é o de que as cotas vão contra o princípio da meritocracia. A meritocracia tem muitos defensores na Universidade. A lógica é simples: dá-se mais aos que merecem mais. Se você tem mais méritos acadêmicos, você merece cargos melhores, salários maiores, espaços melhores. No caso das cotas, só mereceria entrar na Universidade quem teve as melhores notas. A meritocracia é um conceito atraente pois apela ao nosso senso de justiça. O problema é que não podemos falar de meritocracia na Universidade brasileira pois a meritocracia pressupõe que condições iguais foram dadas a todos os que participam da “competição”. E isso não é verdade.
Muitos podem argumentar que os alunos entram na Universidade em branco e que os que se destacam se destacam apenas por méritos. Isso também não é verdade. Vou usar a minha vida como exemplo para evitar injustiças. Eu sempre estudei nas melhores escolas particulares de São Paulo. Quando tive dificuldades na escola, minha mãe me inscreveu em um curso de inglês, que cursei por 6 anos. Tive oportunidade de sair do país um punhado de vezes e sempre tive os livros que quis. Tudo isso me deixou em um patamar à frente de muitos colegas quando entrei na faculdade. Enquanto eles se estapeavam por livros traduzidos na biblioteca, eu ia direto à fonte porque meu inglês era razoavelmente bom.
Enquanto colegas ficavam 3 a 4 horas presos em ônibus, eu podia usar este tempo na biblioteca porque tinha um carro. Enquanto meus colegas sofriam em entender física, química e matemática (somos biólogos, afinal), eu passava fácil nestes cursos por causa da minha formação sólida no Ensino Médio. Enquanto meus colegas sofriam aprendendo Word, Excel, etc. (éramos de uma turma pré-informática), eu já sabia usar estas ferramentas porque tinha computadores em casa desde pequeno. Todas estas vantagens, e foram vantagens gigantescas, foram adquiridas sem uma gota de mérito meu, só por privilégio. Portanto, se tive um desempenho melhor do que muitos colegas, é justo dizer que foi só por mérito?
Isso porque não estou considerando o que os meus privilégios e meus méritos me deram de vantagem ao entrar na USP (e isso seria igual em qualquer Universidade Pública): quantos tiveram acesso a bibliotecas com os melhores livros e periódicos, acesso à banda larga quando a Internet era desconhecida, acesso aos melhores equipamentos, melhores laboratórios, melhores oportunidades?
O pior é que é um ciclo vicioso: meus privilégios amplificam meus méritos que me abrem mais privilégios que me possibilitam mais méritos e assim por diante. E o abismo em relação a muitos colegas só aumenta. O problema é que muitos só enxergam a parte do mérito, como se eu fosse igual aos meus colegas quando entrei. Não era, eu era um dos mais privilegiados.
Voltando às cotas, quando usamos o argumento da meritocracia contra esta política estamos nos focando nos méritos e nos esquecendo dos privilégios. A média dos privilégios dos que entram na Universidade pelo processo seletivo sem cotas é muito maior do que a média dos privilégios dos que entram por cotas. É justo falarmos em meritocracia? Estatisticamente falando, cada privilégio – escola particular, viagem ao exterior, escola de língua, etc. – dá uma vantagem maior no exame de ingresso, será que as cotas não ajudam a equalizar um pouco esta diferença de privilégios? Muitas vezes ser cotista é o único privilégio que um vestibulando teve em toda sua vida contra vestibulandos que foram privilegiados em cada aspecto de suas vidas! Será que a existência das cotas não estão permitindo uma real meritocracia? Obviamente as cotas não resolvem os problemas da disparidade de privilégio e muitas outras políticas são necessárias (cursos para recuperação da defasagem, bolsas, cursos de idiomas gratuitos, etc.), o que talvez explique porque algumas Universidades detectem diferenças negativas entre alunos cotistas e os demais e outras não detectem diferenças ou até detectem diferenças positivas.
O que quero dizer, enfim, é que as disparidades econômicas em nosso país são tão grandes que é até ridículo falar em meritocracia nos exames de ingresso à Universidade. Sem contar que a disputa nestes exames é tão acirrada que uma diferença de 10, 15, 20% nas notas não reflete de forma alguma na capacidade destes alunos de se tornaremm bons profissionais. Ainda mais porque nem todas as habilidades (arriscaria em dizer quase nenhuma) determinantes para se tornar um bom profissional são medidas pelos exames de ingresso! Portanto, agradeço quando falam de meus méritos para exaltar as minhas conquistas mas, de forma alguma, se esqueçam de meus privilégios e de como eles deixaram a minha trajetória muito mas muito mais fácil do que para muitos.
http://scienceblogs.com.br/brontossauros/2011/02/merito_e_privilegio.php?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+brontossauros+(Brontossauros)

História de Marina Silva pode virar filme


Brasília - A vida da ex-senadora e candidata derrotada à presidência da República nas últimas eleições, Marina Silva, poderá virar filme. A ideia da cineasta Sandra Werneck, que dirigiu também a cinebiografia Cazuza - O tempo não para. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.O filme seria baseado na biografia da política, chamada Marina - A vida por uma causa. Neste livro, a autora conta a história da líder política, com destaque para os seus problemas de saúde, seus desafetos e sua alfabetização tardia.
Fonte:O DIA/ TERRA

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Marina Silva participa de encontro com twitteiros e blogueiros

Por Ismael Benigno

O encontro, a ser transmitido on-line, será realizado no auditório do jornal Diário do Amazonas, localizado na avenida Djalma Batista, próximo ao Amazonas Shopping, no bairro da Chapada.



Com o objetivo de estimular a discussão sobre os rumos do desenvolvimento regional tendo como ponto de vista o meio ambiente e envolver a mídia eletrônica nessa temática, o Movimento Marina Silva no Amazonas promove no dia 22 de fevereiro (terça-feira), às 17h, o Encontro com Twitteiros e Blogueiros do Amazonas, tendo como interlocutora a ex-senadora Marina Silva, cuja militância em defesa da Floresta Amazônica é reconhecida mundialmente. O encontro, a ser transmitido on-line, será realizado no auditório do jornal Diário do Amazonas, localizado na avenida Djalma Batista, próximo ao Amazonas Shopping, no bairro da Chapada.
A mídia eletrônica e as redes sociais estão cada vez mais presentes no cotidiano urbano, envolvendo bilhões de pessoas ao redor do planeta por intermédio da rede mundial de computadores, a internet. A capacidade de mobilização e de inserção social desses recursos midiático os tornam ferramentas indispensáveis para a conscientização sobre as questões fundamentais ligadas ao desenvolvimento econômico e social, daí o Movimento Marina Silva ter pautado um tema instigante e atual para reflexão e debate com os twitteiros e blogueiros.
Candidata que obteve quase 20 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2010, Marina Silva tem sua trajetória de vida entrelaçada às questões ambientais e sociais, o que a torna uma interlocutora indispensável para o entendimento do que se passa na Amazônia e do que se tem como perspectiva para os próximos anos debaixo destes dois eixos de análise. Além dos twitteiros e blogueiros, o encontro está aberto ao público em geral, que assim poderá participar de um debate em que o ideário social e ambiental da ex-senadora terá como eixo articulador as transformações sociais, econômicas e ambientais que afetam diretamente a vida de mais de 20 milhões de pessoas que habitam a Amazônia brasileira*.
A vinda da ex-senadora a Manaus, para participar da aula magna a ser realizada no mesmo dia na Ufam e do encontro com os twitteiros e blogueiros, foi articulada pelo Movimento Marina Silva no Amazonas, que representa um grupo de pessoas voltado para uma nova forma de se fazer política, tendo como eixo norteador, além da ética, as questões ambientais e sociais brasileiras. Além da programação envolvendo o encontro com twitteiros e blogueiros e a aula magna da Ufam, Marina Silva participa também de um debate sobre política, a ser realizado às 18h30 no auditório da Livraria Valer, localizada na rua Ramos Ferreira, quase esquina com a avenida Getúlio Vargas, no Centro. O médico e ex-reitor da Ufam Marcus Barros, que participa do Movimento Marina Silva, acredita que os temas a serem discutidos pela ex-senadora, tanto na Ufam como no Jornal Diário do Amazonas e na Livraria Valer, sejam relevantes para o entendimento do atual quadro econômico, político, ambiental e social da Amazônia, em que a ação antrópica sobre o meio ambiente revela resultados negativos e imprevisíveis.
*Como o encontro será reservado aos twitteiros e blogueiros, o público em geral poderá participar do debate por via eletrônica, com sugestões de perguntas a serem enviadas por intermédio dos blogs e twitters de sua preferência, que estarão transmitindo on-line o evento. Assim, o grande público terá acesso a um debate em que o ideário social e ambiental da ex-senadora enfocará como eixo articulador as transformações sociais, econômicas e ambientais que afetam diretamente a vida de mais de 20 milhões de pessoas que habitam a Amazônia brasileira.


Assessoria de Comunicação doMovimento Marina Silva no AmazonasJornalista Denison Silvan – (92) 8105-2550 – denisonsilvan@hotmail.comJornalista Michelle Portela – (92) 8184-0141 – micportela@gmail.com
Fonte:D24am

Twitter da Marina Silva é finalista no Annual Shorty Awards



O Twitter da ex-senadora Marina Silva é um dos finalistas do 3º Annual Shorty Awards, que divide os microblogs em 30 categorias, que divide pessoas ligadas às artes, política, empresas e governos. Marina (@marina_silva), que tem mais de 397 mil seguidores, é a única política brasileira a concorrer em sua categoria. O prêmio será entregue no dia 28 de março, em Nova York, nos Estados Unidos.A Real-Time Academy of Short Form Arts & Sciences, que escolheu os finalistas com a ajuda de internautas de todo o mundo, também vai escolher o vencedor de cada categoria. Quem quiser apoiar Marina, pode enviar mensagens ao júri dizendo porque ela deve ser eleita ("Eu apoio/endosso @silva_marina no Shorty Awards na categoria política porque...").Confira a lista completa dos finalistas no site do Short Awards.
Redação SRZD

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

''Não farei oposição pela oposição''

Marina Silva, ex-senadora pelo PV-AC: Ex-senadora diz que os seus 20 milhões de votos devem ser vistos como um 'legado', algo a ser 'apropriado por todos'
Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo
Afastada há doze dias do Senado, Marina Silva já definiu suas próximas tarefas. No plano político, a tarefa imediata será o debate sobre a reorganização interna de seu partido, o PV. Pessoalmente prepara-se para ganhar a vida dando aulas e palestras, uma vez que se recusa a ganhar salário do partido. Na entrevista abaixo, ela fala sobre o governo Dilma Rousseff, partidos e o risco de, após o sucesso eleitoral do ano passado, cair no esquecimento político.
A senhora saiu da eleição com quase 20 milhões de votos. Como acha que vai manter essa herança, agora que ficou sem tribuna no Senado e cargo no governo? Outros candidatos que ficaram em terceiro lugar, como Heloísa Helena e Ciro Gomes, acabaram relegados a planos secundários. Não teme a maldição do terceiro lugar?
Em política, a pior maldição é querer aprisionar o sucesso. Quem tenta fazer isso se torna prisioneiro dele e não consegue mais fazer as coisas com abertura criativa e espírito de novidade. A ação política é sempre um processo vivo, único. Se tentar aprisionar o sucesso, que já é passado, aí sim, vai viver a maldição. Vamos viver o daqui para a frente como um momento novo. Eu me vejo como alguém que deu uma contribuição: estou dizendo para o PV, o PT, o PSDB e outros partidos, assim como para o governo e o movimento socioambiental, que os 20 milhões de votos dados a uma candidatura identificada com a questão da sustentabilidade têm de ser vistos como um legado, algo que pode ser apropriado por todos (diferentemente da herança, que pressupõe um espólio).
O que fazer com esse legado?
É preciso trabalhar para transformá-lo em mobilização social, em sustentabilidade política, para as transformações que o Brasil precisa. Isso é algo a ser feito pelo PV e, espero, também pelos demais partidos.
Essa não é a bandeira do PV?
Transformar a bandeira da sustentabilidade em bandeira de um só partido é a senha para torná-la inviável. Se alguém tentar aprisionar esse desafio de forma exclusivista é porque não leu adequadamente o que está acontecendo no mundo, com o grande desafio das mudanças climáticas. Acho que podemos estabelecer pontos programáticos entre os partidos.
A senhora já disse que sua campanha foi carregada por forças vivas da sociedade. Acha que os partidos estão preparados para dialogar com essas forças?Os partidos precisam se atualizar. E não estou falando apenas da estrutura formal. Falo principalmente da superestrutura, da necessidade de discutir política, propostas, projetos. A maioria dos partidos, e o PT não é diferente, adotou modelos convencionais e hoje discute o poder pelo poder. O debate em torno de ideias e propostas, que deveria alavancar o processo, como o motor de popa do barco, vai se tornando cada vez mais secundário. O que fica na popa é a disputa pelo poder. A discussão programática para esses partidos é apenas a cenoura que está na frente, na proa.
O PV passa por um processo de debate sobre reestruturação e democratização interna.
O grande desafio do PV é se atualizar e fazer jus ao que experimentamos na campanha, com a mobilização da sociedade por uma nova forma de fazer política. E não há forma nova que não seja radicalmente democrática. O movimento por democratização acontece porque política é como o vinho novo, que não pode estar em odre velho.A senhora fará parte do bloco de oposição ao governo?
As pessoas estão cansadas da ideia de oposição por oposição e situação por situação. Querem ver oposição àquilo que devemos nos opor, como a corrupção, mau uso do dinheiro público, exclusivismos, falta de democracia. Mas também querem apoio às boas políticas para a saúde, educação, segurança, meio ambiente, assim como o aprofundamento da democracia - por meio de uma reforma política. Não se alcança convergência em tudo, mas é possível encontros a partir de princípios éticos e valores duradouros.
Como avalia o início do governo Dilma?
É cedo para avaliações. A presidenta, como ela gosta de ser chamada, está no começo. Boa parte das ações já estava em curso e parte da equipe veio do governo anterior: algumas peças do xadrez trocaram de lugar, mas são as mesmas. Temos que dar um tempo para ela firmar seu estilo, botar sua equipe em campo. Sinceramente, estou torcendo para que dê certo. Não vou olhar com miopia para o que foi dito na eleição.
Como viu a prioridade que ela deu à erradicação da pobreza?
É um grande desafio e espero que seja levado a cabo. Eu acho que o grande esforço deve ser para fazer a transição do Bolsa Família para o que eu chamo de programas sociais de terceira geração, com inclusão produtiva, bem suportada por programas de educação.
A senhora já cobrou mais iniciativa no debate sobre o projeto de lei de mudança do Código Florestal apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B).
O projeto é um retrocesso inominável. Gostaria que governo fizesse um debate semelhante ao que fizemos am relação à lei de gestão de florestas públicas, envolvendo empresas, ONGs, comunidade científica, setores do governo. No final, o projeto de lei enviado ao Congresso enfrentou pouca resistência.
Como ignorar a campanha do agronegócio, capitaneado pela senadora Kátia Abreu (DEM), a favor do projeto?
Existem agronegócios e agronegócios. Tem um pessoal fazendo um movimento interessante, fora da velha agenda reativa dos que querem debelar conquistas da Constituição de 1988. Durante a campanha conversei com o Marcos Jank, da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), e senti abertura para um diálogo propositivo. É preciso abrir espaço para essas novas lideranças. 

Tensão marca convívio entre grupo de Marina e 'velho PV'


AE - Agência Estado
Antes de Marina Silva filiar-se ao PV, no ano passado, ficaram acertadas duas mudanças internas com a cúpula do partido. A primeira seria a reformulação do programa, o que aconteceu antes da eleição, com o intuito de destacar a questão da sustentabilidade como eixo de ação política. A segunda, que seria a reestruturação interna, com o objetivo de democratizar a vida partidária, ainda não aconteceu e está provocando mal-estar entre as duas principais forças do PV.
De um lado, pessoas ligadas ao grupo que desembarcou no partido com Marina identificam lentidão e desinteresse no encaminhamento das mudanças. Querem aproveitar o sucesso eleitoral do ano passado para promover filiações e desencadear um processo de renovação dos cargos de direção - destinado a estancar um resistente fisiologismo partidário, principalmente nos Estados. Na outra ponta, militantes próximos ao presidente verde, deputado José Luiz Penna (SP), veem precipitação nas propostas de democratização e dizem temer que o partido afunde no assembleísmo.
Uma das formas encontradas para reduzir a tensão será um seminário sobre democracia partidária, organizado pela Fundação Verde Herbert Daniel, vinculada ao partido. A data ainda não foi definida, mas o evento deve ocorrer até o fim de março, antecedendo o palco decisivo, a convenção nacional, prevista para alguma data entre maio e junho.
As lideranças do partido negam o mal-estar. "Não existe tensão. Tudo aponta para o mesmo rumo. As diferenças são apenas de metodologia", diz Penna.
Marina quer o arejamento da estrutura, na qual a maior parte dos diretórios estaduais são escolhidos diretamente pela presidência nacional e se eternizam no posto. Mas admite que as mudanças não podiam ser feitas no ano passado por causa das eleições. Ela também ameniza o tom do debate ao afirmar que sem a legenda do PV não teria os votos que teve. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 
Fonte: ESTADÃO

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Marina Silva diz ter optado por "interação viva" na campanha

A inovação na política, segundo Marina Silva, passa pelo uso de mídias sociais no contato dos governantes com o público
Foto: Fernando Borges/Terra

Ana Brambilla
Direto de São Paulo
Um ano depois de ter passado por um "batismo digital" na Campus Party, a ex-candidata à Presidência da República Marina Silva volta ao Centro de Exposições Imigrantes, local do evento de tecnologia, para fazer um balanço do uso das mídias sociais em sua campanha.
Acompanhada pelo estrategista de mídias digitais Caio Túlio Costa, que participou de sua caminhada eleitoral, Marina iniciou a fala lembrando da desvantagem que tinha no tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão em relação a José Serra e Dilma Rousseff. Essa desvantagem, segundo a ex-candidata do PV, também se refletia na infraestrutura financeira, o que levou a uma exploração efetiva dos meios de produção de conteúdo colaborativo no ciberespaço.
No início da campanha, em 6 de julho de 2010, o movimento Marina Silva contava com 30 mil colaboradores que somavam prática no uso de ferramentas digitais comunicacionais. Isto teria auxiliado, segundo a ambientalista, a chegar à marca de quase 20 milhões de votos no primeiro turno.
"Fizemos a opção por uma interação viva com as pessoas, não que as mídias sociais fossem espaços apenas para falar, para fazer propaganda, mas para ter um diálogo de verdade", diz a ex-candidata. Marina afirma que, no Twitter, por exemplo, a fala sempre foi dela própria. "Outra opção foi de que nunca fosse outra pessoa. Quando era a minha equipe que digitava, isso era dito", afirma.
A inovação na política, segundo Marina Silva, passa pelo uso de mídias sociais no contato dos governantes com o público. "É possível ser inovador na política, mas não adianta ser só por um pouco tempo e, depois, ser conservador outra vez", diz.
A visão de Marina em relação às mídias sociais e, especialmente, ao Twitter é de uma mídia que ainda pode crescer. "Mostramos a força de uma ferramenta que está só começando."
Para o comunicador Caio Túlio Costa, o que diferenciou a campanha de Marina nas redes sociais foi a existência de uma causa muito comum aos jovens, que estão fortemente presentes nestes espaços colaborativos.
Marina reforça este entendimento ao afirmar que a causa ambientalista é tão atual quanto a força das mídias digitais. Para isso, a ex-candidata cita Vitor Hugo ao dizer que a internet, assim como o meio ambiente, é uma "ideia cujo tempo chegou".
Marina cita o pensador Victor Hugo: participamos de uma ideia cujo tempo chegou - isso é a internet pra ela. Meio ambiente também é uma ideia cujo tempo chegou.
Ao final do debate, Marina Silva alcançou o topo dos Trending Topics brasileiros e chegou ao quinto lugar na lista dos assuntos mais comentados no Twitter no mundo inteiro.
Campus Party Brasil 2011Nascida na Europa, em 1997, a Campus Party é um dos maiores eventos de tecnologia, entretenimento e cultura digital do mundo que, em 2011, chega a sua quarta edição brasileira. Além do Brasil, são tradicionais os encontros realizados na Espanha, na Colômbia e no México. A Campus Party Brasil acontece de 17 a 23 de janeiro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).
Para este ano, são esperados mais de 6,8 mil participantes - ou campuseiros - sendo que dentre esses, mais de 4,5 mil ficam acampados no local. Além de atividades como oficinas e exposições, a Campus Party Brasil 2011 terá inúmeras palestras. Entre os confirmados, estão o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, Tim Berners-Lee, pai da "WWW", e Jon Maddog Hall, presidente da Linux International, e muitos outros.
Veja as fotos

Redação Terra

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Marina Silva completa 53 anos e agradece 'twittaço' de parabéns



A ex-senadora Marina Silva (PV) completou 53 anos nesta terça-feira e agradeceu aos no Twitter os parabéns que recebeu. Os internautas que usam o microblog organizaram um "twittaço" para parabenizar a política."Fiquei muito feliz com o twittaço de aniversário. Abastece o coração receber tantas manifestações de carinho. Obrigado a todas e a todos", tuitou. Logo em seguida ela voltou a agradecer: "Dos meus 53 fevereiros, 53 obrigada a todas e a todas".Marina se candidatou à Presidência da República nas eleições do ano passado e recebeu 16% no primeiro turno, número que foi responsável por levar a disputa a uma segunda fase. A forma como seus eleitores se multiplicaram em poucas semanas foi um dos grandes destaques do pleito. Após o término de seu mandato no Senado, Marina afirmou, também em sua página do microblog, que vai continuar trabalhando com questões ambientais. "Hoje é meu primeiro dia sem mandato. Agora, vou me dedicar à educação e à mobilização para e pela sustentabilidade", escreveu.
Fonte:SRZD

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Marina Silva rouba a atenção no 4º dia do São Paulo Fashion Week

A senadora e ex-candidata à Presidência Marina Silva roubou a atenção nesta segunda-feira no quarto dia do São Paulo Fashion Week, ao comparecer ao evento com uma túnica elaborada por indígenas da tribo amazônica Ashaninka, na fronteira do Brasil com o Peru.

A militante do Partido Verde (PV), que acompanhou os desfiles do estilista Ronaldo Fraga, assinalou a jornalistas que vestir a peça elaborada pelos indígenas do Amazonas "é uma honra muito grande".

"Para homenagear a moda brasileira, nada melhor que um traje indígena", acrescentou Marina Silva, que explicou que a túnica, que recebeu há dez anos quando visitou a tribo, se chama "cusma" e o tecido é pintado com uma tinta extraída da árvore conhecida como Cumarú.

A ex-ministra do Meio Ambiente também usou um colar feito por ela própria.

A política destacou o trabalho de Ronaldo Fraga, cujos acessórios foram elaborados com raízes brasileiras.

Ao ser comparada com celebridades que visitam o evento, como Paris Hilton, Cristina Aguilera, Ashton Kutcher e sua esposa, Demi Moore, Marina se limitou a comentar é apenas "mais uma admiradora da arte".

Nos desfiles desta segunda-feira, a grife Huis Clos abriu a jornada de desfiles com sua proposta de sobriedade, na qual destacou o "universo feminino" com um ar esportivo e seu enigmático e complexo mundo.

O esperado desfile da marca Maria Bonita, assinado pela estilista Danielle Jensen, apresentou uma proposta de outono-inverno sob o tema "Construção", inspirado em Brasília, abusando de uma série de variados acessórios como bolsas e chapéus.


Fonte: TERRA