sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PR: Marina conta com o "voto útil" para ir ao segundo turno



Candidata à presidência da República, Marina Silva recebe apoio do senador Pedro Simon
Foto: Roger Pereira/Especial para Terra


Roger Pereira
Direto do Paraná

Após receber o apoio do presidente do PMDB do Rio Grande do Sul, senador Pedro Simon, em Porto Alegre, a candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, disse, na noite desta sexta-feira, em Curitiba, que sua candidatura se transformou num projeto suprapartidário e que espera mais adesões para chegar ao segundo turno.

"As pessoas estão querendo discutir propostas, querem coerência, em nenhum momento fui para o discurso fácil. Quando se faz crítica, querem ver a crítica sendo feita com consistência e não apenas com estratégia eleitoral", disse a candidata, defendendo o segundo turno.

"Dissemos que não ia ser um plebiscito, seria um processo político, que não queríamos um embate, queríamos um debate. E a melhor forma de fazer o debate é aprofundá-lo no segundo turno, com tempo igual, em que cada candidato vai poder expor suas opiniões para se comprometer com o Brasil".

Marina disse que, com seu crescimento nas pesquisas, eleitores simpatizantes de sua candidatura, mas que poderiam votar em outro candidato fazendo o chamado "voto útil", já voltaram a considerar o voto no PV. "Agora as pesquisas começam a mostrar o que eu já sentia na rua há muito tempo. Mas continuo afirmando que o que sinto nas ruas é muito mais forte do que as pesquisas conseguem alcançar. Estamos criando uma verdadeira onda verde, que vai para o segundo turno", disse a candidata, que atribui seu crescimento à postura diferente adotada na campanha, sem enfrentamento. "Debatemos propostas, não fomos para o vale-tudo eleitoral e, agora, o Brasil vê em nós uma candidatura viável no segundo turno, com credibilidade para manter as conquistas, corrigir os erros e avançar para novos desafios", declarou.

O diretório do PV no Paraná preparou um "Marinaço" para esta tarde, no centro de Curitiba. Porém, o atraso de três horas da candidata e a chuva que cai sobre a capital paranaense desde o final da tarde, reduziu a agenda da candidata, que apenas concedeu uma rápida entrevista e cumprimentou apoiadores nas escadarias da Universidade Federal do Paraná.

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