O tom dos discursos deste sábado na Assembléia Legislativa de São Paulo, dão o mote dos próximos passos dos Verdes no Brasil. Assumindo a tribuna no Auditório Franco Montoro em Sampa, o fundador do PV, deputado federal Alfredo Sirkis e ex-coordenador da campanha presidencial da ex-Senadora Marina Silva, em 2010, afirmou que o PV do qual foi um dos fundadores, ao lado de Gabeira, Carlos Minc, Domingos Fernandes e outros ambientalistas, não pode ter um califado com dirigentes se perpetuando no poder como o fazem os partidos tradicionais, com esquemas de compra de convencionais, aluguéis de ônibus e comitivas e ameaças a quem não se posicionar ao lado dos poderosos de plantão.
Sirkis conclamou o PV nacional a partir para uma refundação, agora que é um partido em desenvolvimento, desde que assumiu uma anti candidatura há 13 anos com 200 mil votos e agora com a votação recorde de Marina Silva na casa dos 20 milhões de brasileiros de todos os matizes concordando com as teses e propostas esboçadas pela acreana e seu vice Guilherme Leal, titular da Natura, envolvida com o meio ambiente.
Ricardo Young, titular da Ethos e ex-candidato ao Senado com 5 milhões de votos em São Paulo, chamou o PV para uma luta de novos tempos buscando as cidades sustentáveis ate 2050.
Fabio Feldman, outra liderança ambiental forte, falou da economia criativa e da luta dos Verdes pela não proliferação das usinas nucleares e questionando o pré-sal em São Paulo, além da proposta de comprometimento com energias renováveis.
Marina Silva emocionou a platéia com discurso de 20 minutos, onde afirmou que os Verdes não devem ter medo dos gigantes e não temer os Golias por que os Davids vão vencer mesmo com uma pequena funda e neste patamar é que os Verdes devem lançar candidatos a prefeitos e vereadores nas principais cidades do Brasil, comprometidos com sua bandeira sustentável neste momento de refundação e trocas de comandos regionais, estaduais e nacionais.
Por esta razão é que o ambientalista, advogado e jornalista ambiental Hércules Goes, santista de nascimento, ex-líder estudantil nos anos de chumbo da ditadura, em Santos, ex-vereador da cidade, comandante dos principais júris da cidade nos anos 80 ao lado do criminalista Jorge Burnier e com uma escala de 20 anos na Amazônia, onde conviveu com ambientalistas como Chico Mendes, Marina Silva,no Acre, Agenor de Carvalho em Rondônia, lideranças indígenas como Almir Suruí e outros ribeirinhos nas selvas amazônicas de Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas, Pará e no Amapá, enfim na grande selva amazônica brasileira e internacional.
O ambientalista, que completou 20 anos de luta ambiental com seu Jornal e Revista Ecoturismo, autor de dois livros ambientais entre os quais a “Arqueologia da Amazônia Tridimensional”, lançado em março com o presidente Obama, em sua volta da Amazônia - a sua cidade de origem foi o mais votado dos Verdes em 2006 para deputado com 9000 votos conquistados.
Os verdes santistas têm que ter candidatura própria e não podem entrar na onda de cooptação com outros partidos, por que a cidade de Santos, capital mundial do futebol e do pré-sal precisa dos verdes para os novos tempos após os bons governos de Mansur e Papa que fizeram boas ações e mais que não tiveram o compromisso central na sustentabilidade, tema central do PV em todo o mundo onde acaba de derrotar Ângela Merckel com seu discurso contra as Usinas Nucleares
O PV santista deve intervir nos rumos das novas arquiteturas e construções sustentáveis na cidade, com o aumento e movimentação do porto santista com o pré-sal e seu crescimento geométrico, com a possibilidade da cidade ser sub sede da Copa do Mundo enfim no ano de 2012 onde o SFC, clube do coração do advogado completa, 100 anos e precisa se posicionar como marca e compromisso futebolístico e sustentável como toda a Copa Verde de 2014.
Como Bill Clinton, homem do planeta, como Marina Silva, mulher comprometida com o meio ambiente do planeta, o PV de Santos não pode se acovardar e tem obrigação de ter candidatura própria à prefeitura da cidade e nomes como Decio Clemente, Hércules Góes entre outros, comprometidos com as principais bandeiras estatutárias do PV, já são apontados como inevitáveis pré-candidatos ao Palácio José Bonifácio, sem conchavos e sem entregar a legenda como aluguel como aconteceu em outras eleições.
Os Verdes internacionais como os alemães, franceses e outros ambientalistas, não permitirão que os Verdes santistas deixem de colocar candidatura com chances reais de concorrer e ganhar a prefeitura da cidade como já está em Ribeirão Pires, Jaú, Pederneiras, Mogi Guaçu e outros centros importantes de São Paulo.
Marina Silva deve comandar do alto de seus 20 milhões de votos, este novo processo de refundação dos Verdes e eleições em todos os municípios e em Santos, capital nacional do futebol e do pré-sal os novos tempos verdes do Brasil.
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