domingo, 25 de julho de 2010

Pesquisa Datafolha: 41% apostam em vitória de Dilma; 30%, na de Serra

O Globo

RIO - Pesquisa Datafolha, publicada na edição deste domingo do jornal "Folha de S.Paulo", mostra que, para 41% dos entrevistados, a vencedora da corrida eleitoral será Dilma Rousseff (PT), enquanto outros 30% acreditam na eleição de Serra. No levantamento divulgado na véspera, a petista e o tucano aparecem em empate técnico . Dos entrevistados, 2% apostam em uma vitória de Marina Silva (PV), e 26% dizem não saber quem será eleito. A margem de erro é de dois pontos percentuais. ( Leia mais: Serra aposta no rádio e na TV; Marina conta com mobilização social para virada )
Questionados sobre o grau de convicção em relação ao voto, os eleitores de Dilma se dizem mais decididos do que os de Serra. Segundo a pesquisa, 78% dos que apoiam Dilma dizem estar "totalmente decididos" - índice que se manteve estável em relação à sondagem anterior-, contra 19% que admitem mudar de candidato - antes, eram 20%. Dos eleitores de Serra, 30% declaram que podem mudar de voto - contra 28% do último levantamento. Já 67% dizem estar "totalmente decididos" - antes, eram 70%.
De acordo com a pesquisa, entre os eleitores de Marina, 38% admitem mudar de voto, contra 58% que não têm dúvida da escolha. No total, 69% dizem ter escolhido o candidato com convicção, enquanto 27% admitem que ainda podem mudar de ideia. Tucano continua na frente entre as mulheres
A pesquisa mostra ainda que o eleitorado feminino continua sendo o principal desafio para Dilma. De acordo com o levantamento, Serra tem 38% das intenções de voto entre as mulheres, oito pontos à frente da petista. A vantagem do tucano no eleitorado feminino se mantém desde março.
Por outro lado, Dilma alcançou mais apoio entre os homens e, desde maio, está na frente nessa fatia do eleitorado. Na atual pesquisa, abriu seis pontos de vantagem: 42% a 36%.
Ao se levar em consideração a renda dos entrevistados, Serra tem 37% das intenções de voto entre os que ganham mais de dez salários mínimos, contra 35% de Dilma. Entre os mais pobres (até dois mínimos), ambos têm 35%.

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