Valor Online
SÃO PAULO - A candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva, criticou a postura do presidente Lula, que ontem promoveu sua candidata, Dilma Rousseff (PT), em um ato oficial na sede do governo. Segundo Marina, Lula não pode usar sua popularidade para burlar a lei, que impede a propaganda em solenidades oficiais.
"Nós que somos pessoas públicas devemos ter total observância da lei. O fato de ser mais aceito pela população, de ser carismático, não nos dá direito a extrapolar a legislação", afirmou depois de discursar para sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo.
"O exemplo tem que vir do alto. Sou muito favorável à ideia de que quanto mais amigo do rei, mais alta é a forca", acrescentou a candidata. Antes, durante seu discurso, Marina lembrou do seu tempo de sindicalista, em 1984, quando era coordenadora da CUT no Acre. "Eu venho de uma origem muito parecida com os que estão aqui", destacou.
Mais uma vez, a senadora ressaltou as conquistas do país nos últimos 16 anos, com a estabilidade econômica do governo Fernando Henrique Cardoso e os avanços na política social da gestão Lula, que proporcionou a retirada de 25 milhões de pessoas da pobreza extrema.
"O Brasil já elegeu um sociólogo, um operário e pode continuar ousando ao escolher a primeira mulher presidente", afirmou. Marina avaliou que os seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), têm um perfil muito parecido, inclusive, com experiência administrativa. "Acontece que o Brasil é muito maior que o currículo e o passado deles".
A candidata verde também prometeu fazer uma campanha limpa, com debate e sem embate. "Por que a gente vai ficar perdendo tempo com guerra de dossiê para cá, guerra de dossiê para lá?"
(Fernando Taquari Valor)
"Nós que somos pessoas públicas devemos ter total observância da lei. O fato de ser mais aceito pela população, de ser carismático, não nos dá direito a extrapolar a legislação", afirmou depois de discursar para sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo.
"O exemplo tem que vir do alto. Sou muito favorável à ideia de que quanto mais amigo do rei, mais alta é a forca", acrescentou a candidata. Antes, durante seu discurso, Marina lembrou do seu tempo de sindicalista, em 1984, quando era coordenadora da CUT no Acre. "Eu venho de uma origem muito parecida com os que estão aqui", destacou.
Mais uma vez, a senadora ressaltou as conquistas do país nos últimos 16 anos, com a estabilidade econômica do governo Fernando Henrique Cardoso e os avanços na política social da gestão Lula, que proporcionou a retirada de 25 milhões de pessoas da pobreza extrema.
"O Brasil já elegeu um sociólogo, um operário e pode continuar ousando ao escolher a primeira mulher presidente", afirmou. Marina avaliou que os seus principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), têm um perfil muito parecido, inclusive, com experiência administrativa. "Acontece que o Brasil é muito maior que o currículo e o passado deles".
A candidata verde também prometeu fazer uma campanha limpa, com debate e sem embate. "Por que a gente vai ficar perdendo tempo com guerra de dossiê para cá, guerra de dossiê para lá?"
(Fernando Taquari Valor)
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